A barbárie está nas televisões, jornais, na esquina das nossas casas. As barragens de Brumadinho e Mariana, a guerra que destrói famílias e cria refugiados na região do Mar Mediterrâneo e nas Américas mostram que a barbárie está mais próxima do que se pensa.
A CPI de Brumadinho da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4) requerimento para a quebra de sigilo de informações do ex-presidente da Vale Fabio Schvartsman. O expediente aprovado determina a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e de e-mail do executivo, que comandava a mineradora em 25 de janeiro passado, quando ocorreu o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, resultando em mais de 200 mortes confirmadas e quase 100 corpos ainda desaparecidos.
Estão em análise pelo menos 22 mudanças na área de exploração mineral no país.
Por Daniela Rebello*
Mais de 300 pessoas morreram em consequência do crime ambiental cometido pela Vale em Brumadinho (MG). Em novembro de 2015 ocorreu a ruptura de outra barragem da empresa, também em um município mineiro, Mariana, que fez 19 vítimas fatais, isto é contando só seres humanos. A destruição da flora e da fauna foi aterrodora e deu lugar a surtos de febre amarela, dengue e outras doenças.
Por Adilson Araújo*
"É evidente as responsabilidades da empresa nos crimes ambientais de Mariana e Brumadinho. Mas com a cabeça de quem defende a iniciativa privada acima de tudo, Zema se coloca mais do lado da empresa do que do Estado e do seu povo".
Por Wadson Ribeiro*
Há alguns dias, sobre Brumadinho, publiquei nas redes sociais que não era perito, mas uma barragem só rompe inesperadamente por explosão ou grande impacto.
Por Jorge Gregory*
Nos corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputados reclamam de uma interferência de Romeu Zema, o governador, do "Novo". Tudo porque Zema, empossado em 1º de janeiro, se empenha para barrar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o rompimento da barragem de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A tragédia da Vale em Brumadinho (MG) vai completar um mês, na próxima segunda-feira (25), sem que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais tenha instalado Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso. Enquanto isso, na capital Belo Horizonte, a Câmara Municipal concluiu com êxito, nesta terça-feira (19), a CPI da Mineração, presidida pelo vereador Gilson Reis (PCdoB). O relatório da comissão foi aprovado por unanimidade.
Dentro de seu ciclo permanente de debates sobre temas de interesse social, o Movimento por Direito a Moradia (MDM) pautou em reunião do dia 10/02, no Núcleo do Projeto Guarapiranga, a questão do rompimento da Barragem de Brumadinho/MG.
E-mails trocados entre profissionais da Vale e de duas empresas ligadas à segurança da barragem de Brumadinho mostram que, dois dias antes do rompimento, a mineradora já havia identificado problemas nos dados de sensores responsáveis por monitorar a estrutura. A Polícia Federal (PF), que investiga o caso, identificou os e-mails. De acordo com o último levantamento, 150 pessoas morreram na tragédia e 182 estão desaparecidas.
A tragédia de Brumadinho já contabiliza 150 mortes e 238 pessoas desaparecidas. Além disso, a Defesa Civil de Minas Gerais informou que há muitas pessoas desabrigadas ou desalojadas. O que muitos não sabem é que existem barragens em grandes capitais, como São Paulo.
Por Maria Fernanda Garcia, via Observatorio do Terceiro Setor