Britânicos já estão nostálgicos com a qualidade de vida que tinham quando podiam circular livremente pela Europa e garantir empregos
O modo como a retórica do ódio se expressa em forma de disputas de narrativas nas plataformas de redes sociais precisa ser superada pelo debate ideológico e crítico para resgatar o diálogo e a democracia, é o que dizem os especialistas em debate promovido pela ADJC, no contexto do Fórum Social das Resistências.
Especialistas do Reino Unido já começam a calcular danos à economia com saída do bloco coordenado. Europa também paga o preço, mas investidores começam olhar com simpatia para facilidades asiáticas.
Agitada pelo impacto do Brexit, o território do Reino Unido se move numa direção sombria e perigosa. Tudo começou na semana em que autoridades disseram que não processariam os líderes do partido nacionalista Sinn Fein por violarem restrições da pandemia no verão, quando compareceram a um funeral de Bobby Storey, um mártir do IRA.
Se o Reino Unido estivesse na UE, não teria sua vacinação tão avançada e passaria pelas mesmas dificuldades e assimetrias que ocorrem nos 27 europeus. Pandemia expôs os problemas e desigualdades da gestão do bloco.
“É difícil calcular a dor contida nessa estatística sombria, os anos de vida perdidos, as reuniões de família que não aconteceram”
O anúncio da retirada do Reino Unido chocou parte da comunidade educacional, pois Boris Johnson havia prometido em janeiro de 2020 manter a participação e financiamento neste programa apesar da conclusão do Brexit.
Para os EUA, um acordo só começaria a parecer mais benéfico economicamente se o Reino Unido estivesse disposto a abrir os mercados de alimentos ou saúde, ambos politicamente muito difíceis. No entanto, um acordo seria altamente simbólico para o Reino Unido, que tenta encontrar seu lugar em um mundo pós-Brexit.
A reaproximação entre Israel e Marrocos com interferência diplomática dos EUA é o destaque da análise de Ana Prestes. As declarações dos países integrantes do PROSUL, a reunião do Colégio Eleitoral norte-americano, as manifestações na Polônia, o tratamento de Luis Arce no Brasil, a vacinação nos EUA, as negociações do Brexit, a reunião do Acordo de Paris sem o Brasil e a morte da telegrafista que comunicou a rendição da Alemanha nazista são outros assuntos da nota internacional desta segunda-feira (14).
As negociações em torno do Brexit entre Reino Unido e União Europeia são destaque na análise de Ana Prestes nesta quarta-feira (9). O fim do conflito armado em Tigré, na Etiópia, as sanções dos EUA a autoridades na China, o comércio entre Irã e Venezuela, o aumento de casos de Covid-19 na Alemanha, a produção de vacinas para demanda global, o projeto de lei sobre aborto na Argentina e a vacinação no México são outros temas analisados pela cientista política.
A especialista em Relações Internacionais Ana Prestes relata, nesta terça-feira (19), como foi a participação do ministro interino da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello, na recente videoconferência da OMS. Além disso, suas notas destacam o novo ataque diplomático de Trump ao governo cubano, a retomada dos protestos no Chile e como andam as discussões sobre o Brexit no Reino Unido, entre outros temas.
Desdobramentos políticos, como o Brexit, não são as causas, mas consequências do colapso de uma dinâmica global de acumulação de capital.