Segundo calcula Ieda Castro, além dos 20 milhões de brasileiros que já estão com a geladeira vazia, outras 22 milhões de pessoas estão sob o risco de ficar sem o pão de cada dia.
Governo quer aprovar PEC dos Precatórios para garantir recursos ao novo programa; ideia é dobrar valor do benefício pago atualmente
Programa Bolsa Família será extinto no início de novembro; valor do novo benefício ainda não está definido, com prazo de validade até o período eleitoral de 2022.
Deputados rechaçam necessidade de aprovação da PEC 32 para garantir recursos para auxílio à população carente e criticam caráter eleitoreiro do novo programa social de Bolsonaro, que substituirá o Bolsa Família.
Com relatório apresentado de última hora, base governista manobra e garante votação da PEC dos Precatórios em comissão especial. Deputados criticam votação às cegas por falta de tempo para analisar mudanças no texto.
Ex-ministro de Finanças do México, Santiago Levy alerta para perda de arrecadação e de produtividade causada pela desproteção do trabalho informal e da formalização por meio de pequenos negócios.
Assinam a nota CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical, Pública, Central do Servidor e Intersindical Instrumento de Luta.
Entidades de trabalhadores denunciam resultado das políticas do “desgoverno Bolsonaro”, que inclui 55% da população sofrendo insegurança alimentar, quase 90 milhões de pessoas que passam fome e 32 milhões de trabalhadores que estão desempregados. Em nota, defendem que a renda de proteção seja de R$ 600,00 e, nos casos especiais como as mães chefes de família, de R$ 1.200,00.
Maior programa de combate à pobreza do mundo completa 18 anos em 20 de outubro, mas Bolsonaro o extinguiu dois meses atrás com MP que ainda pode ser derrubada pelo Congresso
Em março de 2020, o então relator da ACO 3359, ministro Marco Aurélio (aposentado), deferiu liminar para que o governo federal suspendesse os cortes no Bolsa Família enquanto perdurar o estado de calamidade pública decorrente da covid-19
Para o pesquisador associado do FGV Ibre, que foi Ministro da Fazenda e do Planejamento durante o Governo Dilma, é necessário se chegar a um consenso mínimo político para fazer um reequilíbrio fiscal que vai levar uma década inteira.
Governo Bolsonaro inventou um programa que é uma espécie de colcha de retalhos de transferências de renda