Banco do Brasil (BB) anunciou na manhã desta sexta (4), na capital paulista, uma nova redução nas taxas de juros para pessoa física, e reformulou linhas de crédito que contam com garantia de imóveis ou veículos. É o terceiro anúncio de corte desde o início de abril.
Os consumidores que quiserem se beneficiar do corte de juros anunciados pelos bancos devem pesquisar bem para não serem vítimas de propaganda enganosa. Levantamento realizado pelo Estado de Minas nas seis maiores instituições financeiras do país mostram que apenas na Caixa Econômica Federal o crédito realmente ficou mais barato em todas as modalidades de empréstimos e financiamentos oferecidas nas agências.
Por Victor Martins*
A redução da taxa básica de juros (Selic), nesta quarta-feira (18), levou o Banco do Brasil a reduzir pela segunda vez os juros para pessoas físicas e jurídicas que aderirem ao pacote de serviços Bom pra Todos. A nova redução entrará em vigor a partir da próxima segunda-feira (23).
A reação dos grandes bancos brasileiros e da mídia tem variado de modo revelador, desde que Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal anunciaram, semana passada, intenção de reduzir fortemente as taxas de juros. No primeiro momento, o ato foi visto como temerário e demagógico.
Por Antonio Martins*
A Caixa Econômica Federal oficializou nesta segunda-feira (9) a redução da taxa de juros praticadas sobre seus principais produtos, na esteira do anúncio feito na última semana pelo Banco do Brasil. A instituição financeira informou que o programa Melhor Crédito levará a um corte de até 88% nas taxas cobradas sobre o crédito de longo prazo.
Nos últimos dias, surgiu uma surpreendente e insistente pressão contra medida do governo Dilma para reduzir os juros ao consumidor. Nas TVs (abertas e a cabo), nas rádios, na internet e, sobretudo, na imprensa escrita, estão tentando vender que baixar os juros seria ruim para o Brasil, acredite quem quiser.
Por Eduardo Guimarães*
A linha de financiamento para compra de veículos do Banco do Brasil, com crédito pré-aprovado e sem tarifas embutidas, terá queda de pelo menos 19%, informou o banco. O Banco do Brasil deu partida ontem (4) feira à esperada ofensiva do governo pela redução dos spreads bancários, diminuindo os juros de diversas linhas para empresas médias e para pessoas físicas.
O lucro líquido do Banco do Brasil (BB), divulgado nesta terça-feira (14), chegou a R$ 12,126 bilhões em 2011, crescimento de 3,6% sobre o resultado de 2010. O lucro recorrente (exclui eventos extraordinários) chegou a R$ 11,751 bilhões em 2011, volume 10,2% maior do que o apurado em 2010.
O vice-presidente de Varejo, Distribuição e Operações do Banco do Brasil (BB), Dan Conrado, disse nesta segunda (16) que foram abertas 75 mil contas no Banco Postal nas duas primeiras semanas de parceria entre o BB e os Correios – 500 delas referentes a pessoas jurídicas.
O Banco do Brasil assume na próxima segunda-feira (2) o Banco Postal, que durante dez anos foi operado pelo Bradesco. As mais de seis mil agências dos Correios que hoje levam a logomarca do Bradesco em 5.273 municípios serão substituídas pelo símbolo e pelas cores do Banco do Brasil, vencedor da licitação do Banco Postal, realizada em maio.
O Banco do Brasil continua interessado em atuar no mercado africano. Segundo o vice-presidente de Gestão Financeira, Mercado de Capitais e Relações com Investidores, Ivan Monteiro, a África continua sendo uma prioridade para o BB. Já o vice-presidente de Varejo, Distribuição e Operações do banco, Alexandre Abreu, disse que já está tudo pronto para que a instituição financeira comece a operar com o Banco Postal.
A presidente Dilma Rousseff lançou hoje o Crescer, Programa Nacional de Microcrédito. Com ele, o governo federal pretende expandir o microcrédito para mais de 3,4 milhões de microempreendedores, oferecendo taxas de juros menores e estabelecendo metas de empréstimos para os bancos públicos, que terão de quadruplicar o número de beneficiados em até um ano e meio. A grande mudança é a redução dos juros de 60% para 8%, ao ano.