“A pauta de vendas ao exterior está cada vez mais concentrada em uns poucos produtos e com seu dinamismo voltado para os bens primários provenientes da agricultura e da indústria extrativa”, escreve Luís Antonio Paulino
Se espalham pelo noticiário os relatos de dificuldades intransponíveis para pequenos empresários acessarem os recursos do Pronampe. Segundo Paulo Feldman, o novo programa só é bom para os bancos.
Levantamento de Paulo Roberto Rivera indica ainda que, desde 1995, o Brasil só apresentou superávit em sua conta corrente em cinco anos: de 2003 a 2007.
Entre 2000 e 2020, participação de manufaturados, máquinas e equipamentos na pauta de exportações caiu de 48% para 19%. Paralelamente, bens primários ampliaram presença, de 35% para 71%.
Estudioso da cultura como fator de desenvolvimento econômico e social, Luiz Carlos Prestes Filho criticou o modo como os governos brasileiros nada fazem para incluir produtos culturais nacionais nas exportações.
Chineses importaram US$ 4,5 bilhões apenas em julho
É fundamental que as autoridades públicas elaborem e executem políticas voltadas para reverter os efeitos da epidemia sobre a produção de bens de alta complexidade, exatamente para evitar uma forte regressão na produtividade e na competitividade do País.
Existe a imagem errada de uma China que se especializou em manufatura para se tornar a fábrica do mundo e, em troca, importa produtos agrícolas, seguindo assim a máxima de especialização no comércio internacional. Na realidade, porém, a China investiu muito para aumentar a produção e a produtividade no setor agrário.
Em seu trabalho insano de garimpar notícias menos piores na seara da economia, os responsáveis por tais editorias dos grandes de meios de comunicação não se preocupam com um mínimo de coerência perante seus leitores ou com a própria imagem refletida no espelho antes de dormirem. Na verdade, tentam melhorar a popularidade para lá de desgastada do governo que ajudaram a constituir depois da aprovação do golpeachment de Dilma.
Por Paulo Kliass*
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse nesta segunda (2) que a balança comercial brasileira deve encerrar 2016 com superávit de US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões. As projeções foram atualizadas em relação aos US$ 35 bilhões que o governo havia divulgado anteriormente. Atualmente, o maior superávit anual já registrado foi em 2006, de US$ 46 bilhões.
É bastante compreensível que, em momentos de crise como a que vivemos atualmente, procuremos ansiosamente por informações positivas de qualquer natureza, por fatos ou relatos que sejam capazes de nos transmitir algum otimismo ou esperança com relação aos cenários futuros.
Por Paulo Kliass*
A balança comercial brasileira teve superavit (exportações maiores que importações) de US$ 4,435 bilhões em março. É o maior resultado para meses de março desde o início da série histórica da balança, em 1989.