Segundo calcula Ieda Castro, além dos 20 milhões de brasileiros que já estão com a geladeira vazia, outras 22 milhões de pessoas estão sob o risco de ficar sem o pão de cada dia.
Assinam a nota CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical, Pública, Central do Servidor e Intersindical Instrumento de Luta.
Entidades de trabalhadores denunciam resultado das políticas do “desgoverno Bolsonaro”, que inclui 55% da população sofrendo insegurança alimentar, quase 90 milhões de pessoas que passam fome e 32 milhões de trabalhadores que estão desempregados. Em nota, defendem que a renda de proteção seja de R$ 600,00 e, nos casos especiais como as mães chefes de família, de R$ 1.200,00.
Governo Bolsonaro inventou um programa que é uma espécie de colcha de retalhos de transferências de renda
Estudo da USP aponta que auxílio deveria ser de pelo menos R$ 701,66 para cobrir o custo do item essencial. Sob Bolsonaro e Guedes, inflação e cortes no benefício dizimaram renda dos mais vulneráveis.
Número de pobres atinge 27,7 milhões de brasileiros, após cair para 9,8 milhões e explodir para 34,3 milhões durante a crise sanitária
Hoje, 117 milhões de brasileiros vivem em insegurança alimentar. Destes, 9 milhões se encontram em estado de ‘fome aguda’. Uma trágica situação imposta pela destruição das políticas sociais nos anos recentes, pelo baixo valor do Auxílio Emergencial vigente e pela crise econômica do país
Após o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, fazer ameaças às eleições de 2022 e à democracia, a articulação entre os Poderes e a sociedade para “combater tentativas golpistas” praticamente dobrou o número de atos em relação ao 3J.
É preciso colocar o retorno do Auxílio Emergencial no centro das prioridades defendidas por aqueles que hoje se mobilizam contra o quadro de tragédia existente no país
As centrais sindicais consideram que a manutenção do auxílio pelo governo é uma vitória da pressão popular, mas reprovaram o valor insuficiente e o período de 3 meses limitado.
Benefício continuará a ser pago até outubro, em meio a forte queda da popularidade do governo nas pesquisas e manifestações crescentes pelo impeachment.
Inflação generalizada diminui poder de compra já limitado do auxílio emergencial de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro.