A apresentadora da Fox News, Laura Ingraham, foi afastada por uma semana após uma série de marcas patrocinadoras boicotarem seu programa. Tudo aconteceu depois que a jornalista zombou do estudante David Hogg, sobrevivente do massacre de Parkland. Os manifestantes mostram que juntos conseguem pressionar as grandes marcas pela causa do controle de armas. Mas, afinal, quem está contra os estudantes?
Por Alessandra Monterastelli *
Na semana após o tiroteio que matou 17 de seus colegas e professores na Florida, David Hogg e outros alunos conseguiram lançar um movimento que reformulou o debate sobre o controle de armas, algo que poderia influenciar nas próximas eleições legislativas de novembro nos Estados Unidos, além de colocar contra a parede a poderosa Associação Nacional do Rifle (NRA, segundo a sigla em inglês)
Apesar dos ataques recentes, consultas de antecedentes no FBI superam o máximo registrado em um único dia; uma das principais compras nos Estados Unidos na última Black Friday, o dia de superdescontos criado pelos norte-americanos que virou moda no resto do mundo, foi a compra de armas
Um homem armado entrou, por volta das 12h de domingo (5), em uma igreja batista em Sutherland Springs, uma pequena cidade rural do Texas e abriu fogo contra paroquianos, deixando pelo menos 26 mortos e 20 feridos. Donald Trump considerou o atirador um "doente mental", recusando-se a debater a questão do acesso às armas nos EUA
Após o ataque terrorista de terça-feira (31), em que um homem identificado como Sayfullo Saipov atropelou diversas pessoas em Manhattan, o presidente Donald Trump declarou em suas redes sociais que as políticas de entrada de imigrantes devem ser mais rígidas
Diversas pessoas foram mortas em Manhattan nesta terça-feira (31) após um homem invadir com o carro a ciclovia atropleando ciclistas e pedestres e em seguida bater em um veículo escolar, segundo a mídia local; o ocorrido está sendo investigado como caso de terrorismo
A culpa foi do algoritmo: a inteligência artificial do motor de busca considerou um site de partilha de imagens anónimas como uma fonte “viável” de informação
Stephen Paddock, aposentado de 64 anos, matou 58 pessoas. Atentado foi reivindicado pelo Estado Islâmico, mas autoridades dizem não haver provas de ligações a nenhuma organização terrorista. Astima-se que grandes tiroteios causam em média 121 mortes por ano nos Estados Unidos; entre 2009 e 2016, ocorreram 156 tiroteios que causaram a morte de 848 pessoas
A presidenta Dilma Rousseff, por meio das redes sociais, lamentou neste domingo (12) o atentado de cunho homofóbico em uma boate gay em Orlando, na Flórida, que matou 50 pessoas e deixou 53 feridos.
Duas semanas após os atentados de Boston, as autoridades norteamericanas fornecem um a um os indícios que teriam descoberto. A questão gira à volta da origem tchetchena dos "culpados" e das conclusões que se deveriam daí retirar. Pelo seu lado os Internautas e a imprensa russa surgem com uma outra história, na qual o principal "culpado" é um agente da CIA.
Por Thierry Meyssan, no Rede Voltaire
Um jovem que era interrogado por agentes do Birô Federal de Investigações (FBI) sobre o atentado de Boston, realizado em abril, foi assassinado por parte de um agente do serviço de espionagem interno dos Estados Unidos.
Precisamos estar atentos ao significado político-ideológico da espetacularização do atentado de Boston. É uma forma de desviar a atenção mundial de questões muito mais fundamentais: a primeira é o estado de terror que o Estado norte-americano está impondo internamente a seus cidadãos e ao mundo inteiro. Com isso atraiçoa o que de melhor tinha: a defesa dos direitos fundamentais.
Por Leonardo Boff*, da Carta Maior