Nesta terça (15), dia em que o presidente Jair Bolsonaro assina decreto para facilitar a posse de armas de fogo, o Instituto Sou da Paz lança nas redes sociais as primeiras campanhas contrárias à medida.
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad criticou o decreto que o presidente Jair Bolsonaro assinará nesta terça-feira (15), que facilita posse de armas; Haddad afirma que "a segurança é dos primeiros direitos assegurados pelo Estado moderno" e que "a liberação de armas nos remete à pré-modernidade e nos conduzirá à privatização desse serviço público"; com a liberação das armas, "a legalização das milícias é o próximo passo", acrescenta
Desde sua posse, o presidente norte-americano não esconde sua aversão- mesmo que injustificada em termos de interesses pela paz global- ao pacto assinado multilateramente por diversos países (entre eles a França e a China, ambos países que tentam lutar pela sobrevivência do acordo)
Por Alessandra Monterastelli *
Os EUA aumentam brutalmente o seu orçamento militar, propõem-se a desenvolver novas armas atômicas e admitem usá-las para atacar primeiro. Desde 1953 que a probabilidade de um holocausto nuclear nunca foi tão grande. Daqui ninguém sai vivo
Por André Levy *
A China criticou no último domingo (4) a nova estratégia de armas nucleares dos Estados Unidos, aconselhando os norte-americanos a abandonarem a "mentalidade da Guerra Fria" e a assumirem a "responsabilidade principal" no desarmamento nuclear
O governo norte-americano apresenta a sua nova estratégia de defesa nacional, em que será expressa a preocupação com a evolução tecnológica das duas potências e a evolução dos seus objetivos globais; depois da divulgação da nova estratégia de segurança nacional por Trump em dezembro de 2017, o novo documento gera receios. Enquanto isso, China cresce cada vez mais
Por Alessandra Monterastelli *
Em 2017, a Federação de Cientistas Americanos (FAS, na sigla em inglês) estimou uma redução quantitativa no arsenal nuclear mundial de 70.300, em 1986, para 14.550, no final daquele ano. A redução é apresentada como reflexo de um compromisso pelo desarmamento, entretanto, em termos qualitativos, o potencial destrutivo do arsenal existente é significativamente maior
O presidente Donald Trump anunciou, na sexta-feira (12), que irá manter o acordo nuclear com o Irã, mas deixou clara a sua insatisfação com o fato. Enquanto a União Europeia se posicionou novamente a favor do acordo, o presidente norte-americano fez declarações que prolongarão o clima de tensão
O Grupo Confederação da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica (GUE-NGL) realizou nesta quarta-feira (10), no Parlamento Europeu, um importante debate a respeito do Tratado sobre a Proibição das Armas Nucleares. Com parlamentares e organizações civis dedicadas à luta pelo desarmamento, o debate ofereceu o panorama necessário para o fortalecimento da campanha
A administração norte-americana lidera por Donald Trump pretende flexibilizar os limites para a utilização de armas nucleares, assim como criar uma nova ogiva de baixo rendimento que possa ser transportada pelos mísseis balísticos intercontinentais que fazem parte do arsenal dos Estados Unidos
Ninguém pode impedir Trump de lançar um ataque nuclear. E isso preocupa o Senado. Nem o Congresso, nem o secretário da Defesa e, por definição, nem os militares, têm o poder de impedir o presidente norte-americano de tomar uma decisão do tipo
Estados Unidos se preparam para ter seus bombardeiros nucleares prontos para uso 24 horas por dia; Força Aérea organiza retorno a estratégia usada na Guerra Fria à espera de uma ordem do Pentágono