Se, em outros tempos, o medo era do fim dos tempos, da ameaça nuclear, dos comunistas, hoje o medo é das catástrofes ambientais, das pandemias.
Com a intenção de que se cumpra o Acordo de Paris, Biden pode aumentar a pressão internacional sob o Brasil para adoção de medidas de preservação ecológica mais rigorosas
Ao focar em alvos ambientais, ativistas de países ricos correm o risco de colocar suas medidas acima da vida das pessoas vulneráveis.
O ser humano continua promovendo uma poluição desenfreada, desmatamentos e queimadas gigantescas.
Esse derretimento já está fazendo com que os oceanos subam cerca de um milímetro em média por ano, tornando a Groenlândia a maior responsável por essa elevação.
Governador do Maranhão enfatizou ainda a necessidade de ações educativas e preventivas para conter o desmatamento e queimadas na região amazônica
Muitas são as lições das pandemias. Somente um estado e sistemas de saúde fortes conseguem dar respostas mais adequadas a um impacto como a Covid-19.
Embora haja menos poluição no mundo, cientistas dão, pelo menos, cinco grandes motivos para preocupação com o meio ambiente, em consequência da pandemia mundial.
Na luta pelo esclarecimento da população e dos governantes, fui chamado de alarmista, inclusive por eméritos acadêmicos. Mas já no início do século 21 não havia um único cientista, reconhecido pela competência, que negasse o aquecimento global e sua gênese na atividade humana. De cerca de 25 mil artigos sobre o assunto, publicados de 2014 a 2016, apenas cinco negam a natureza antropogênica do aquecimento global. E é possível imaginar suas obscuras motivações.
Por Rogério Cezar de Cerqueira Leite*
Nesta quarta (24) e quinta-feira (25), o Recife vai debater os desdobramentos do acordo climático internacional firmado em Paris e apresentar sua experiência em ações de sustentabilidade, durante a II Jornada Nacional sobre Cidades e Mudanças Climáticas, que acontece em Fortaleza (CE).
"Estivemos por cinco dias na COP 21, Cúpula do Clima da ONU, onde apresentamos dois projetos do Recife e participamos de reuniões com várias instituições, encontros bilaterais onde foram discutidas políticas de baixo carbono da cidade, que é apresentada como uma experiência exitosa para outras cidades", disse a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Cida Pedrosa, ao avaliar a participação da capital em um dos maiores eventos sobre clima do planeta, realizado em Paris, França.
O Recife inicia nesta quinta-feira (03) sua participação na Cúpula do Clima da ONU (COP-21), em Paris (França). Esta será a terceira vez em que a capital pernambucana integra os debates mundiais para frear o aquecimento global. Na pauta principal, a participação na mesa de Estratégias de Desenvolvimento de Baixo Carbono e Cooperação Norte-Sul, na zona de alto nível, área restrita onde ocorrem as negociações oficiais.