Ministério do Desenvolvimento Social aponta que até o final do ano deve revisar mais de 552 mil auxílios-doenças e 1 milhão de aposentadorias por invalidez. Governo Federal fala em redução dos custos.
Na esteira da recessão causada pelo golpe de 2016, nada menos que cerca de 10,8 milhões de pessoas dependem da renda dos aposentados e, somente no ano passado, o total de lares que dependem dos idosos passou de 5,1 milhões para 5,7 milhões. Desemprego, que segundo o IBGE alcança 13,2 milhões de brasileiros, é apontado como a maior causa desta situação.
Por meio de operações de pente-fino, Temer já cortou 423 mil benefícios do INSS, entre eles auxílios-doença e aposentadorias por invalidez. O governo impulsiona esse programa de revisão de benefícios do INSS através “bônus” financeiro que é pago aos fiscais que passam o pente-fino nos auxílios. Até agora, esses cortes na previdência somam quase R$ 10 bilhões.
Nesta segunda-feira (16), o governo Michel Temer anunciou a intensificação do pente-fino nos benefícios sociais, como o BPC (Benefício de Prestação Continuada). A ex-Secretária Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Ieda Maria Nobre Castro, avaliou que este pente-fino é, na realidade, “uma estratégia de seletividade que tira a direção universal [do programa] e cria elementos dificultadores de acesso”.
Por Verônica Lugarini
Por descaso do governo, que não informou corretamente sobre recadastramento, mais de 3 milhões de pessoas ainda não fizeram prova de vida.
Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganham acima de um salário mínimo terão o menor reajuste desde que o Real foi adotado como moeda oficial do Brasil.
O retrocesso provocado pela reforma trabalhista fica cada dia mais visível. Nesta segunda (27), a Receita Federal teve que anunciar as regras para a contribuição previdenciária dos trabalhadores que irão receber menos de um salário mínimo, algo que agora é permitido. A explicação veio em linha com as demais ações do governo antipovo: já penalizados com um salário que não chega nem ao piso nacional, esses empregados ainda terão que pagar do próprio bolso uma contribuição complementar.
Com míseros 3% de aprovação, o ilegítimo Michel Temer ainda insiste em aprovar a “reforma da Previdência” – na verdade, o fim da aposentadoria dos trabalhadores brasileiros. O covil golpista atua descaradamente na compra de deputados, liberando milhões em emendas parlamentares, e investe fortunas em publicidade na mídia chapa-branca, espalhando mentiras sobre o tema.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Para os assistidos, a contribuição estimada será na ordem 3,31 vezes mais do que ele contribui hoje. Para os ativos, a contribuição vai aumentar 2,63 vezes.
Neste sábado (19), a presidenta eleita Dilma Rousseff rebateu por meio de nota o factoide da Veja sobre suposta fraude em sua aposentadoria. Segundo ela, a revista "volta a executar o velho Jornalismo de Guerra" ao dar ares de escândalo ao tratar sobre o tema.
O golpe contra o povo vai ganhando contornos cada vez mais perversos. O auxílio doença, um benefício pago aos trabalhadores que, por conta de um acidente ou doença, precisem de uma renda para sobreviver num período temporário de incapacidade para o trabalho, é o novo alvo do governo de Michel Temer para cobrir o rombo nas contas e cumprir a meta fiscal que subiu de R$ 139 para R$ 159 bilhões.
Por Dayane Santos
O repúdio à reforma da Previdência, encaminhada ao Congresso Nacional pelo presidente Michel Temer (PMDB), está entre as pautas que foram levadas pelas mulheres às ruas neste 8 de março. Um dos pontos mais contestados é a equiparação da idade mínima de aposentadoria.
Por Étore Medeiros