É o quinto blecaute no estado este ano. Segundo senador Randolfe, a culpa é do setor privado, no momento em que o Senado discute privatização da Eletrobras.
Crise hídrica e erros de Bolsonaro forçarão o governo a acionar as térmicas, mais caras, ao longo dos próximos meses, para compensar a queda na geração hidrelétrica
Crise energética provocaria, no mínimo, apagões nos meses de setembro e outubro, turvando as perspectivas de recuperação da economia
Roberto Campos Neto sinalizou ainda que movimento inflacionário pode levar a aumento de juros.
Segundo Ikaro Chaves, da Aesel, país vive situação semelhante à de 2001, quando brasileiros passaram por um racionamento de energia.
Como medida mais extrema, poderá ser adotado até um racionamento de água para poupar os reservatórios das hidrelétricas
Privatizar um setor, significa entregá-lo à lógica do lucro que busca retorno rápido, de curto prazo.
A causa não foi falta de energia gerada nas usinas, mas o colapso das estruturas sucateadas de uma subestação privatizada
Sergio Clei Almeida, presidente da comunidade quilombola de São Francisco do Matapi, foi uma das vítimas do blecaute. Ele morreu eletrocutado ao tentar restabelecer a energia para sua comunidade, localizada em Macapá
A decisão foi provocada por representação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que pedia a apuração da conduta de entes públicos envolvidos no caso
“Hoje somos nós no Amapá, amanhã nossos vizinhos Acre e Roraima, ou como aconteceu em 2018 no Nordeste e Centro-Sul do País”, diz Jedilson Santa Bárbara de Oliveira, presidente do Stiu-AP (Sindicato dos Urbanitários do Amapá)
Deste de terça-feira (3), estado está sem energia, retomada parcialmente no sábado (7).