Uma matéria recente dá notícia da decisão de retirada da estátua de Lukács de um espaço público em Budapeste, na Hungria (1). As razões apontadas tanto poderão ser as derivadas do anti-comunismo, que grassa hoje nas nações que constituíam a chamada Europa de Leste, ou do anti-semitismo que acompanha o crescimento da extrema-direita nesses mesmos países (e que é utilizado, também, como instrumento de provocação).
Por Alexandre Weffort*
Há mais de um século o anticomunismo tem sido força política relevante, capaz de inspirar militância fervorosa em defesa da ordem tradicional e contra a ameaça revolucionária.
Por Rodrigo Patto Sá Motta*
O anticomunismo, enquanto política de Estado, tem uma longa tradição em terras americanas, mas arrefeceu um pouco durante a administração Franklin Delano Roosevelt, especialmente após o início da Segunda Grande Guerra Mundial.
Por Augusto C. Buonicore
Um neonazista, veemente antissemita e anticomunista, vice-líder de uma organização de brutamontes que invadem, uniformizados, bairros de periferia, para desfilar e espancar velhos, crianças e mulheres ciganas – povo profundamente discriminado por essas bandas – descobre, repentinamente, que é judeu, e que sua avó foi prisioneira no campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, durante a 2ª Guerra Mundial, onde perdeu boa parte da família.
Por Mauro Santayana*, na Carta Maior
O argumento de que a greve tem motivação política é tão raso que só serve mesmo para os analfabetos políticos que não se dão conta de que, se não fossem ações de grupos e movimentos sociais, não viveríamos numa democracia. É política por ser uma tentativa de participar de espaços de poder cuja representação coletiva não se efetiva e determinados interesses são particularizados
Por Eliane Oliveira*, na Fórum
O Café na Política entrevistou Mauro Santayana em janeiro de 2011 que falou de temas ainda bastante atuais como a campanha “do ódio, da violência, do preconceito, da criminalização da política, da infiltração e do aparelhamento do estado, do divisionismo, da disseminação terrorista da calúnia, do boato e da desinformação”.
No dia 15, em meio a um mar de ódio, a um turbilhão de palavrões, a um desfile de símbolos pavorosos e esqueletos insepultos do período ditatorial, algo quase passou desapercebido.
Por Antonio Lassance*, na Carta Maior
Além de ser um dos grandes escritores argentinos da minha geração – basta lembrar de ‘Luna Caliente’ ou ‘Santo Ofício da Memória’, que levou o mesmo prêmio Rómulo Gallegos dado anteriormente a Vargas Llosa, Carlos Fuentes, Ricardo Piglia e García Márquez –, Mempo Giardinelli é um observador atento e implacável do panorama de nossos países, e um farejador formidável na hora de buscar pistas que ajudem a tentar entender o que acontece.
Por Eric Nepomuceno*, na Carta Maior
O Memorial Luiz Carlos Prestes, prédio projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, foi alvo de uma protesto no último sábado (8). Cartazes, cruzes e coroa de flores foram fixados na grade da construção, situada à beira do Guaíba pedindo uma intervenção militar no Brasil. Em respeito à memória, a Fundação Mauricio Grabois lançou nota de repúdio ao ato. Segue abaixo:
Ao contrário do que segundo consta acontecia na Antiguidade, Roma já paga aos traidores. Vários deles não só prosperam a olhos vistos, e contam com assídua presença na mídia, descendo sempre mais baixo na tentativa de justificar retroativamente velhas traições. São repugnantes. Como é repugnante a Roma que lhes paga.
Por Correia da Fonseca, em O Diário .info