Números até setembro já são o dobro dos resultados do ano anterior
O investimento de R$ 1,6 bi para 2025 é considerado o maior da série histórica da Ancine, segundo destacou a ministra Margareth Menezes
Proposta renova regra de exibição mínima de produções nacionais em canais pagos. Deputados devem discutir criação de reserva em plataformas de streaming
Em metade das semanas de 2022, exibição de filmes estrangeiros superou 90% das sessões. Setor defende retomada da cota de tela para impulsionar o cinema brasileiro
A cineasta diz confiar que Lula vai legislar sobre empresas estrangeiras no Brasil, como Netflix, que viraram “terra de ninguém”
Ao contrário do que o veto sugere, a Ancine não é um braço do atual Poder Executivo, a serviço dos seus interesses políticos
Para Kleber de Mendonça Vasconcellos Filho, a sabotagem ocorre “precisamente num momento em que estávamos conseguindo, em velocidade de cruzeiro, uma diversidade que era nova”.
Algumas fontes chegam a falar em 600 projetos de filmes e séries interrompidos desde o início do governo Bolsonaro
A extinção do MinC, no início deste ano, já dava sinais de uma revisão histórica das política culturais sob o governo Bolsonaro
A atriz Fernanda Montenegro disse, em entrevista para revista Quem, que a nova direção da Agência Nacional do Cinema (Ancine) é “assassina”, por causa de boicotes ao cinema brasileiro.
O diretor Karim Aïnouz, de A Vida Invisível, criticou nesta terça-feira (10) o veto à exibição de seu filme a servidores da Agência Nacional de Cinema (Ancine). Vencedor da mostra “Um Certo Olhar”, no Festival de Cannes, o longa é o representante brasileiro na disputa por uma vaga no Oscar 2020 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. A censura à sua exibição partiu da nova secretária do Audiovisual – a ultradireitista Katiane Gouvêa, integrante da Cúpula Conservadora das Américas.
Com somente um diretor, pressionada por crises e pelo TCU, a Agência Nacional do Cinema analisou só seis prestações de contas entre janeiro e agosto. O audiovisual brasileiro corre o risco de ficar paralisado. Desde a posse de Jair Bolsonaro na Presidência, o governo federal não assinou um único ato legal relativo ao cinema – não indiciou nenhum diretor para a Ancine, não nomeou o Conselho Superior de Cinema, nem publicou o decreto da cota de tela.
Por Ana Paula Souza*