Depois de não comparecer ao ato de lançamento da pré-candidatura do afilhado político, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), réu por corrupção passiva e obstrução da justiça no Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou a Antonio Anastasia que, por ora, ficará fora dos eventos de pré-campanha do correligionário ao governo de Minas Gerais.
O PSDB liderou o golpe contra a democracia, mas os planos eleitorais dos tucanos estão longe de ser o que esperavam. A conclusão fica manifestada pela ausência do senador Aécio Neves (MG) no ato de lançamento da pré-candidatura ao governo de Minas de seu principal afilhado político, o também senador Antonio Anastasia (MG), ocorrida nesta segunda-feira (14).
Por *Arruda Bastos
A Controladoria Geral do Estado (CGE) de Minas Gerais afirmou ter encontrado irregularidades em três órgãos do Estado, que teriam sido praticadas nos governos Antonio Anastasia (PSDB) e Alberto Pinto Coelho (PP), entre 2011 e 2014 no Deop, e entre 2013 e 2014 na Seds, e também atingirem o Instituto de Geoinformação e Tecnologia (Igtec) . Hoje senador, Anastasia é o relator do impeachement da presidenta Dilma Rousseff que avalia se "pedaladas fiscais" se configura como crime de responsabilidade.
Uma investigação da Controladoria-Geral de Minas Gerais aponta corrupção, desvios e mau uso de dinheiro público na construção de um centro internacional de meio ambiente no governo do tucano de Antonio Anastasia (PSDB), atual senador e relator da comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff.
Alguns fatos causam certa estranheza. Enquanto um procurador decide que o pagamento de uma empresa investigada na Operação Zelotes a empresas de propriedade de Luís Cláudio Lula da Silva é suspeito, e a partir daí desencadeia uma séria de ações, o Supremo Tribunal Federal determina o arquivamento de inquérito aberto para investigar o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) na Operação Lava Jato.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi procurado pelos senadores do PSDB Aécio Neves (MG) e Antonio Anastasia (MG), nesta terça-feira (8). Os tucanos foram reclamar com o ministro sobre o andamento da Operação Lava Jato, que investiga, entre outros parlamentares, o senador Anastasia.
Apesar da escancarada seletividade das investigações da Operação Lava Jato – que aparece ter como alvo apenas o PT –, ofício da Polícia Federal encaminhado ao Supremo Tribunal Federal pede o prosseguimento das investigações sobre esquema que envolve o senador tucano Antonio Anastasia (PSDB-MG), após a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir o arquivamento do caso.
A deputada federal Margarida Salomão (PT-MG) cobrou, na terça-feira (4), uma postura isenta do Ministério Público e da Polícia Federal na apuração de denúncias de corrupção relacionadas à Operação Lava Jato, independente do estado ou partido envolvido.
Enquanto boa parte das prisões promovidas pelas investigações da Operação Lava Jato são baseadas nos depoimentos de delatores, na maioria contra pessoas ligadas ao PT, o depoimento de um deles parece não surtir o mesmo efeito. Isso porque a Procuradoria-Geral da República estuda pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) o arquivamento do inquérito que apura o envolvimento do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).
A Controladoria-Geral (CGE) de Minas Gerais identificou, em auditoria, um superfaturamento no valor de R$ 42,5 milhões na gestão do tucano Antonio Anastasia. Os contratos superfaturados foram feitos com empresas que constroem e administram penitenciárias em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte.
O ex-governador de Minas Gerais e atual senador pelo PSDB, Aécio Neves, ironizou, durante evento em Manaus, a ação do Ministério Público Federal para cobrar, do governo de mineiro, o repasse de R$ 9,5 bilhões para a área de saúde. Para o tucano, a iniciativa é “bobagem”.