O jornalista e diretor do Opera Mundi, Breno Altman, avalia, em entrevista ao Vemelho, que a ampliação do potencial defensivo em países da América Latina não representa uma corrida armamentista, mas uma resposta à investida dos Estados Unidos, que reorganiza sua estratégia militar na região. Segundo ele, a Colômbia passa a operar como ponta de lança dos interesses norte-americanos na região.
As compras militares nos países da América Latina não são uma corrida às armas. Elas se limitam a um amplo processo de reequipamento, mas impressionam porque estão ocorrendo simultaneamente em vários países, movimentando contratos que tratam de bilhões – em qualquer moeda.
Por Roberto Godoy
Até o último trimestre de 2008, a América Latina alimentava a esperança de passar incólume pela crise. Havia um distanciamento entre países emergentes, cuja maioria continuava a crescer, e nações mais industrializadas, que entravam na recessão. A queda do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008, acabou com essa ilusão. Mas enquanto – um ano depois – os países ricos parecem ainda experimentar uma deterioração do quadro econômico, índices apontam recuperação rápida na América Latina.
A instalação de sete bases militares dos Estados Unidos na Colômbia reabriu o debate sobre o pretexto utilizado pelo país norte-americano para encobrir seu real objetivo na América Latina. O Plano Colômbia foi justificado como forma de combater o narcotráfico, já que a maior parte das drogas produzidas seria consumida nos EUA. Mas, de acordo com o coronel-aviador da Força Aérea Brasileira, Sued Castro Lima, a grande maioria das drogas consumidas nos EUA é produzida no próprio país.
O grupo de comunicação Clarín — que se insurgiu contra uma operação da Receita Federal argentina, realizada nesta quinta-feira (10) na sede da empresa — é diretamente afetado pelo projeto que regula as comunicações, enviado ao Congresso daquele país pela presidente Cristina Kirchner.
O grande teórico militar O grande teórico militar Karl von Clausewitz insistia que a guerra moderna é "a continuação da política por outros meios". Com isso, o general prussiano postulava que a guerra é "um ato político" e, como tal, "se constitui em um ato de força que se leva a cabo para obrigar o adversário a acatar a nossa vontade".
Por Carlos Rivera Lugo*, no Rebelión
Não estaremos presenciando o afloramento de um novo desenho de poder popular, construído pela base, pelos camponeses, indígenas, operários, assalariados urbanos que começam novamente a sonhar com uma sociedade livre, verdadeiramente latinoamericana e emancipada?. Não estaremos começando a tecer, redesenhar e mesmo presenciar as novas vias abertas na América Latina?
Por Ricardo Antunes*, em O Diario
Manuel Zelaya, o líder deposto de Honduras, crê que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Barack Obama, dos Estados Unidos, vêm demonstrando forte liderança na crise hondurenha. Zelaya elogiou em especial as ações mais recentes de Lula e Obama contestando o governo ilegal de Roberto Michelletti, que se instaurou no poder após o golpe do último dia 28 de junho, quando Zelaya teve a residência presidencial invadida por soldados armados e foi obrigado a embarcar de avião para a Costa Rica.
“O Foro de São Paulo nunca se deixou levar pela falsa ideia de que não há alternativas ao neoliberalismo”, definiu o José Reinaldo Carvalho, secretário de Relações Internacionais do PCdoB, após seu retorno do evento ocorrido no final de agosto, na Cidade do México, quando representou o partido. Sua constatação parte do espírito central que tem marcado o encontro ao longo de seus quase vinte anos de existência: a luta contra o neoliberalismo, o imperialismo e pela integração latino-americana.
O filósofo e mestrando em educação pela Universidade Federal do Ceará Erlon Barros faz uma análise da Nova Lei Orgânica da Educação na Venezuela sancionado recentemente pelo presidente Hugo Chavez.
Na Avenida Amazonas, em Quito, a poucos passos do hotel onde se hospedava, encontramos – como qualquer transeunte na noite do domingo, 9 de agosto – Eduardo Galeano, que havia chegado à capital equatoriana para assistir, como convidado especial, ao ato de posse do presidente Rafael Correa, cerimônia realizada em 10 de agosto. O paramos e nos identificamos para solicitar uma entrevista, à qual ele aceitou com gosto.
Por Fernando Arellano Ortiz
Artigo divulgado em boletim da Cepal e do Unicef revela que crianças e adolescentes até 18 anos sofrem diariamente maus tratos físicos e psicológicos; No Brasil, Disque Denúncia já recebeu 51.972 denúncias de a violência física e psicológica contra Crianças e Adolescentes.