Ao que tudo indica, o que está acontecendo na Bolívia de hoje não é um levante popular. Foram as milícias as responsáveis pelos atos que geraram a total desestabilização do sistema político boliviano. Nos dias que sucederam as eleições, inúmeros representantes do governo, do judiciário e dos parlamentares eleitos foram atacados em suas casas, com suas famílias, por milicianos e renunciaram aos seus mandatos. Não por pressão política, mas por violência explícita.
Por Luís Fernando Vitagliano*
Dos cinco continentes, a África e a América Latina são as maiores vítimas dos golpes. Na África, quase sempre é sob o comando de franceses, ingleses, japoneses. Na América Latina, é quase sempre pelos americanos, ou seja, ricos massacrando pobres. Aqui, o país mais violentado, com cerca de 193 golpes desde 1825, é a Bolívia. Mas a Venezuela já sofreu 12, o Brasil dez, a Argentina seis.
Por Aluisio Arruda*
Com a participação da Contte, encontro em Havana (Cuba) reúne trabalhadores em educação da América Latina e do Caribe em torno de uma plataforma anti-imperialista, antineoliberal e pela democracia. A programação contou com participação do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a aprovação da “Declaração de Solidariedade a Cuba”, que exige o fim do bloqueio dos EUA a Cuba e a devolução do território de Guantánamo.
Por Maria Clotilde Lemos Petta (Tide)*
O último domingo (27) do outubro de 2019 foi de expectativa na América Latina, fechando com chave de ouro um mês que ficará marcado na história.Por Wevergton Brito Lima
"Enquanto o país permanece estagnado e o povo brasileiro empobrece e amarga o desemprego, os bancos e os rentistas faturam bilhões. Insaciáveis elogiam e querem mais reformas, evidente que não aquelas que iriam beneficiar o povo, mas propiciar ainda maior saque de nossas riquezas".
Por Aluísio Arruda*
Novos horizontes vão aparecendo na América Latina, ou Latino América, como dizem nossos vizinhos que falam castelhano.
De Olho no Mundo: Ana Prestes, especialista em Relações Internacionais e membro da Comissão Política do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), analisa os últimos acontecimentos na América Latina.
O próximo final de semana, último de outubro, será de grande importância para a América Latina e em especial para a América do Sul. A população do extremo Cone Sul, da Argentina e do Uruguai, vai às urnas para eleições presidenciais em um contexto de uma região rebelde e que mais uma vez dá sinais de não se acomodar aos ditames neoliberais. Por Ana Prestes*
País sente os efeitos catastróficos da política neoliberal.
Estudo aponta: toda a América Latina flagela suas maiorias com impostos abusivos, mas anistia super-ricos e corporações. Contra mito da “austeridade”, movimentos propõem: taxar grande capital, renda e patrimônio, conforme já o fazem diversos países
Por Gabriel Casnat
A esmagadora vitória da união entre kirchnerismo e peronismo nas eleições primárias na Argentina, assegurando, salvo fraude eleitoral, a vitória no primeiro turno, volta a dar um impulso no ciclo progressista latino-americano. A iminente saída do macrismo de um governo do G20 deixa Bolsonaro no Brasil mais sozinho que nunca, e dificulta a ingerência de Donald Trump na América Latina.
Por Katu Arkonada* | Tradução: Mariana Serafini
Aos 90 anos, Noam Chomsky, o pensador dissidente mais longevo do Ocidente, analisa as novas armas do imperialismo usadas contra Venezuela, Cuba, Irã e Brasil. Em entrevista ao Jacobin Brasil, o intelectual marxista compara Bolsonaro a Mussolini ao recordar da célebre frase escrita por Karl Marx em 18 Brumário.