Para fortalecer o turismo de curta distância e entre os países sul-americanos, principalmente do Mercosul, o Ministério do Turismo criou o Programa Turismo de Fronteiras (Frontur). O objetivo é auxiliar a preparação dos estados fronteiriços para os megaeventos de 2014 e 2016, fortalecer a formatação de roteiros turísticos integrados e aprimorar os sistemas de informações e de atendimentos dos portões de entrada.
Defensor ferrenho da integração da América Latina, o deputado venezuelano no Parlatino e dirigente do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), Rodrigo Cabezas, participa em Brasília, esta semana, de evento sobre conjuntura mundial e sobre as próximas eleições presidenciais na América Latina. Em entrevista exclusiva ao Vermelho, ele fala sobre esses e outros assuntos – pacíficos e polêmicos –, sem transigir do ideal de igualdade, “que deve ser a proposta não egoísta de uma sociedade”.
A América do Sul só ficará livre da ameaça de um apagão se dobrar sua capacidade energética até 2030, segundo a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe). O responsável pela Divisão de Recursos Naturais e Infraestrutura da Cepal, Beno Ruchansky, disse que são necessários aproximadamente mais 200 gigawatts de capacidade de geração de energia, incluindo as linhas de transmissão, ao custo de mais de US$ 500 bilhões.
A integração da América do Sul é importante para incrementar a economia dos países do continente e, assim, preservar empregos e renda. O tema foi tema de audiência na Subcomissão Permanente em Defesa do Emprego e da Previdência Social do Senado, nesta terça-feira (2, que tratou da "Defesa do emprego no contexto da crise mundial".
Na audiência pública que discutiu a integração entre o desenvolvimento no Mercosul e direitos humanos, realizada nesta terça-feira (28), pelas comissões de Direitos Humanos e de Legislação Participativa do Senado, foi anunciado o lançamento da Frente Parlamentar pela Integração da América do Sul. O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo elogiou a iniciativa. A frente será coordenada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) no Senado e a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) na Câmara.
Determinada a dar prioridade aos países da América do Sul, a presidente Dilma Rousseff tem viagens agendadas a partir da próxima semana para o Paraguai, a Venezuela e, por fim, o Peru.
Os países da América do Sul vão se unir em torno de lutas para erradicação do analfabetismo; proteção da biodiversidade; consolidação de uma identidade sul-americana; acesso universal à seguridade social e aos serviços de saúde; e o intercâmbio de informação e experiências na área de defesa. A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (31), a criação da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Com a ratificação do Uruguai, no final do ano passado, a Unasul já pode funcionar.
Passado o Carnaval, os trabalhos na Câmara e Senado voltam ao normal. Na pauta de votação do plenário das duas casas predominam as medidas provisórias. Na Câmara, dois projetos de decreto legislativo relativos à constituição da Unasul e à alteração do Tratado Binacional de Itaipu, que devem ser votados em sessão extraordinária, vão dividir governistas e oposição.
O ministro de Defesa brasileiro, Nelson Jobim, declarou na capital uruguaia, que a América do Sul tem que aprofundar suas relações em temas relativos a Defesa, para "que o sul tenha uma única voz" diante do mundo.
A decisão de começar a agenda internacional pela Argentina, no próximo dia 31, indica que a América do Sul será prioridade para a presidente Dilma Rousseff. A ideia é das viagens reunir em uma só agenda temas de políticas econômicas e socias. Por todos os países que visitará, Dilma deve defender que a área social é fundamental para o desenvolvimento equilibrado da região.
“Orientaremos a ação externa do Brasil preservando as conquistas dos últimos anos e construindo sobre a base sólida das realizações do Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, anunciou o novo ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, em seu discurso de posse nesta segunda-feira (3). Essas conquistas, segundo ele, representa o fortalecimento das relações com os vizinhos da América do Sul, estreitamento Sul-Sul, sem descuidar da governança global.