As ilhas do Caribe estão sendo varridas pelos furacões Kátia, José e Irma. Este último, considerado o mais intenso da história, catalogado com a categoria 5, com ventos de cerca de 300 km por hora. Para que se tenha uma ideia da força do Irma, o famoso furacão Katrina que, em agosto de 2005, deixou um rastro de destruição, alcançou a categoria 3.
Entre as histórias que marcaram esta semana da grande marcha mundial de mulheres está o caso assustador de Vilma Trujillo García, uma mulher de 25 anos que foi queimada viva na Nicarágua, acusada por fiéis de uma igreja evangélica de estar possuída pelo demônio.
Líderes caribenhos analisarão na cidade de Georgetown, nesta semana, o impacto político e econômico e o cenário regional, após a assunção, o passado 20 de janeiro, de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.
Por Jorge Luna, enviado especial da Prensa Latina
Desde 1992, 25 de julho foi instituído como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, num encontro de mulheres negras na República Dominicana. Neste ano, as mulheres marcham em São Paulo nesta segunda-feira (25) com o tema Negras e indígenas em marcha, enfrentando o racismo, o machismo, o genocídio, o golpe, a lesbofobia e pelo bem viver. Confirme presença aqui.
O governo de Jamaica trabalha hoje em um projeto para renovar e declarar patrimônio a casa natal de Marcus Garvey, que destacou-se por defender os direitos das pessoas negras dentro e fora do seu país.
A busca por respostas sobre o desaparecimento de 43 estudantes após um protesto no estado de Guerrero acabou trazendo à tona um escândalo de proporções catastróficas para as autoridades do México. Evidenciou-se, uma vez mais, a fragilidade do governo do país, imerso em uma crise institucional. Acompanhe a retrospectiva e o drama de Ayotzinapa por meio da linha do tempo interativa preparada pelo Portal Vermelho.
Por Théa Rodrigues, da redação do Portal Vermelho
O presidente de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén, viaja nesta quinta-feira (13) a Washington onde, junto a seus homólogos de Honduras, Juan Orlando Hernández, e da Guatemala, Otto Pérez Molina, apresentarão um plano conjunto para propiciar soluções ao tema migratório.
“Estamos defendendo nossas florestas até com as unhas.” Cándido Mezúa, líder do Congresso Geral dos Povos Emberá Wounaan, do Panamá, é contundente. Sabe que pela América Central passa 80% da cocaína que chega aos EUA (segundo dados do Departamento de Estado norte-americano).
Por María Verza*, da Cidade do México para o Periodismo Humano**
Tenção, vai bater!” grita o capitão ao chefe das mulas, caminhões sobre trilhos que garantem a progressão sem que os navios se choquem contra as bordas da eclusa. O cargueiro, carregado de material eletrônico proveniente do Sudeste Asiático, passa sem problemas, a uma dezena de centímetros dos limites da câmara, sob o olhar espantado dos turistas norte-americanos.
Por François Musseau*, no Le Monde Diplomatique
A tensão com a falta de documentação aumenta na República Dominicana. São vários os protestos para que sejam encontradas soluções para os migrantes e seus descendentes pelos dois países da Ilha de Ispaniola. No último dia 17 de setembro, trabalhadores expatriados do corte de cana de açúcar fizeram um protesto em Santo Domingo para exigirem documentos de identidade gratuitos do Governo do Haiti.
O chamado Livro Amarelo – um documento da Força Armada de El Salvador que recolhe informação de inteligência dos anos do conflito armado (1980-1992) – foi apresentado pela Comissão de Direitos Humanos, como “uma ação para superar a impunidade existente no país”, segundo informou à imprensa o diretor da entidade, Miguel Montenegro.
Presidentes da América Central solicitaram um debate na Assembléia Geral da ONU, que prossegue neste sábado (27), a enfrentar as causas estruturais do problema dos milhares de crianças que migram sozinhas para os Estados Unidos.