Sempre fui cético quanto à real capacidade dos flash mobs (aqueles protestos instantâneos, organizados pela internet ou por mensagens SMS) de contribuírem com alguma mudança na vida real. Presenciei vários deles, como quando um grupo de umas 80 pessoas se reuniu no vão livre do Masp para exigir “Fora Sarney”. Cruzavam a faixa de pedestres quando o semáforo fechava e retornavam à calçada quando abria.
Por Leonardo Sakamoto
Pouco antes da meia-noite do dia 30 de setembro de 1938 reuniram-se em Munique o líder nazista Adolf Hitler, o ditador italiano Benito Mussolini e os primeiros-ministros da França, Edouard Daladier, e do Reino Unido, Arthur Neville Chamberlain, para assinar o que viria a ser chamado de Pacto de Munique.
Depois da traição histórica do SPD (Partido Social Democrata alemão, nas sigla em alemão) ao povo trabalhador durante o governo de coligação vermelho-verde de Schröder, quando foi perpetrada a contra-reforma do sistema social, cumprindo assim com as metas impostas pelo neoliberalismo, um grupo de sindicalistas da ala esquerda resolveu deixar o partido social-democrata sob o lema: até aqui chegamos.
Por Carlos A. Mejía Cortés, para o Rebelión
A aliança da chanceler federal alemã Angela Merkel poderá governar em uma coligação com os liberais. Já os social-democratas amargaram o pior resultado da sua história. A União Democrata Cristã (CDU), de Angela, e a União Social Cristã (CSU), seu parceiro regional bávaro, obtiveram aproximadamente 34% dos votos. Apesar de esse resultado ser suficiente para a direita se manter no poder, é o segundo pior resultado dos conservadores no âmbito federal desde 1949.
A União Democrata-Cristã (CDU), o partido de centro-direita da chanceler alemã, Angela Merkel, venceu as eleições gerais deste domingo (27), podendo formar um governo sem ajuda dos social-democratas. Segundo a pesquisa de boca-de-urna divulgada na TV pública ZDF, o partido de Angela e seus aliados conservadores terão 320 deputados, maioria num parlamento com 616 cadeiras. Mas Die Linke ("A Esquerda") avançou de 8,7% para 12,9%.
Na véspera da eleição parlamentar deste domingo (27) na Alemanha, duas perguntas restam para serem respondidas pelos 64 milhões de eleitores. Primeiro, se a primeira ministra de centro-direita, Angela Merkel, conseguirá força para se livrar da "Grande Coalizão" com os social-democratas. E segundo, quantos eleitores dos social-democratas perderão desta vez, para os Verdes e sobretudo para o novo partido Die Linke (A Esquerda).
O Parlamento alemão aprovou por unanimidade na terça-feira (8) medida que reabilita todos os condenados pelo regime nazi-fascista como "traidores" ou "desertores".
Uma ex-base militar soviética na Alemanha Oriental, com dois bunkers usados durante a Guerra Fria para armazenar armas nucleares, será posta à venda até o fim deste ano.
A seis semanas das eleições gerais do mês de setembro, aumenta a violência da extrema-direita na Alemanha. Na semana passada, a procuradoria alemã abriu uma investigação contra o Partido Nacional Democrático (NPD), depois que membros da organização fascistas ameaçaram o candidato angolano-alemão, Zeca Schall.