Oficialmente, as mulheres da antiga República Democrática Alemã (RDA), gozavam de igualdade de direitos. Podiam exercer qualquer profissão, na fábrica, na agricultura como engenheira, médica ou tratorista –a vida profissional era algo indiscutível, mesmo para as que tinham filhos.
Vinte anos após a queda do Muro de Berlim, que simbolizou o fim do chamado "socialismo real" no leste da Europa, é geral a insatisfação com o capitalismo no mundo, indica uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (9), divulgada pela BBC.
Às vésperas de completar 20 anos da queda do Muro de Berlim (dia 9 de novembro de 1989), a Editora Unesp relança A reunificação da Alemanha — do ideal socialista ao socialismo real, obra em que o cientista político e historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira apresenta vários aspectos inéditos do processo que culminou com a queda dos regimes comunistas no Leste Europeu, a derrubada do muro e a desintegração do chamado Bloco Socialista.
A sociedade civil e a oposição da Alemanha temem que o novo gabinete de Angela Merkel, que assumiu esta semana, dilua seus compromissos com a assistência aos países em desenvolvimento.
Por Julio Godoy, para a agência IPS
Por essa nossa imprensa partidarizada e nossa classe-média alienada, não esperavam. Bomba no mundo econômico, subvertendo tudo o que a maioria dos afetados do planeta (escpecialmente os "sem noção" do Higienópolis paulistano) sempre ouviu falar sobre economia, capitalismo, trabalhismo e impostos.
Do blog Anais Políticos
Os Verdes alemães estão arriscados de, em várias frentes, ficarem no banco de reservas. Não estão acompanhando a evolução de parte de seu próprio eleitorado tradicional para a esquerda, e perigam se enredar no jogo de cadeiras de poder que antes condenavam.
por Flávio Aguiar*
Nos últimos meses, na República Federal Alemã (RFA), se utiliza um gigantesco aparato propagandístico para recordar o 60º aniversário de fundação da República Democrática Alemã, a RDA.
Por Nina Hager *, para o Tribuna Popular
Sempre fui cético quanto à real capacidade dos flash mobs (aqueles protestos instantâneos, organizados pela internet ou por mensagens SMS) de contribuírem com alguma mudança na vida real. Presenciei vários deles, como quando um grupo de umas 80 pessoas se reuniu no vão livre do Masp para exigir “Fora Sarney”. Cruzavam a faixa de pedestres quando o semáforo fechava e retornavam à calçada quando abria.
Por Leonardo Sakamoto
Pouco antes da meia-noite do dia 30 de setembro de 1938 reuniram-se em Munique o líder nazista Adolf Hitler, o ditador italiano Benito Mussolini e os primeiros-ministros da França, Edouard Daladier, e do Reino Unido, Arthur Neville Chamberlain, para assinar o que viria a ser chamado de Pacto de Munique.
Depois da traição histórica do SPD (Partido Social Democrata alemão, nas sigla em alemão) ao povo trabalhador durante o governo de coligação vermelho-verde de Schröder, quando foi perpetrada a contra-reforma do sistema social, cumprindo assim com as metas impostas pelo neoliberalismo, um grupo de sindicalistas da ala esquerda resolveu deixar o partido social-democrata sob o lema: até aqui chegamos.
Por Carlos A. Mejía Cortés, para o Rebelión
A aliança da chanceler federal alemã Angela Merkel poderá governar em uma coligação com os liberais. Já os social-democratas amargaram o pior resultado da sua história. A União Democrata Cristã (CDU), de Angela, e a União Social Cristã (CSU), seu parceiro regional bávaro, obtiveram aproximadamente 34% dos votos. Apesar de esse resultado ser suficiente para a direita se manter no poder, é o segundo pior resultado dos conservadores no âmbito federal desde 1949.
A União Democrata-Cristã (CDU), o partido de centro-direita da chanceler alemã, Angela Merkel, venceu as eleições gerais deste domingo (27), podendo formar um governo sem ajuda dos social-democratas. Segundo a pesquisa de boca-de-urna divulgada na TV pública ZDF, o partido de Angela e seus aliados conservadores terão 320 deputados, maioria num parlamento com 616 cadeiras. Mas Die Linke ("A Esquerda") avançou de 8,7% para 12,9%.