A Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba) encerrou sua cúpula no sábado (14) em Havana com um apelo à unidade de seus membros, diante da “política agressiva e intervencionista” dos Estados Unidos.
Os presidentes de Cuba, Miguel Díaz-Canel; da Venezuela, Nicolás Maduro; e da Nicarágua, Daniel Ortega, abriram neste sábado, em Havana, a 18ª Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), que comemora 15 anos, mas enfraquecida pelas saídas de Equador e Bolívia.
Começou nesta segunda-feira (5), no Palácio de Miraflores, a sede do governo venezuelano, a 15 ª edição da cúpula da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos). Os presidentes da América Latina e Caribe que participam do evento, exigem respeito à soberania da Venezuela e seu sistema político.
Nesta terça-feira (8), os países da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) declararam apoio ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e rejeitaram as sanções internacionais – entre elas a dos Estados Unidos – contra a Assembleia Nacional Constituinte eleita no último dia 30 de abril por mais de 8 milhões de venezuelanos.
Centenas de representantes de movimentos e organizações sociais, intelectuais e personalidades democráticas de 12 países da América Latina e do Caribe reuniram-se na Cidade do México, às vésperas da 47ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que começou nesta segunda (19), para declarar apoio à Venezuela.
O presidente de Cuba, Raúl Castro, reafirmou, neste domingo (5), a solidariedade da Revolução Cubana com os ex-presidentes Lula, Dilma Rousseff e Cristina Kirchner, considerados por ele como “reconhecidos líderes de Nossa América”, diante das perseguições políticas de que são alvos em seus países de origem.
Durante sua participação na Cúpula da Alba (Alinança Bolivariana para os Povos da Nossa América), neste domingo (5), o presidente cubano se pronunciou, pela primeira vez, sobre a política de Donald Trump nos Estados Unidos. Raúl foi enfático ao criticar as políticas migratória e comercial do novo chefe de Estado norte-americano ao qualifica-las como “egoístas e irracionais”.
“Revolução é sentido de movimento histórico, é transformar tudo o que deve ser transformado, é igualdade e liberdade plenas. […] Revolução é unidade, é independência, é lutar por nosso sonho de justiça para Cuba e para o mundo”.
Por Vivian Fernandes
“Pela paz e a soberania popular em nossa América”, este é o tema da 2ª Assembleia Continental dos movimentos sociais para a Alba (Alternativa Bolivariana para os Povos de Nossa América), que ocorre em Bogotá, na Colômbia, até o próximo domingo (4).
Nesta quarta-feira (8), o Conselho Político da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América-Tratado de Comércio dos Povos (Alba-TCP), aprovou uma declaração em respaldo ao governo constitucional do presidente Nicolás Maduro.
Os movimentos sociais da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) expressaram seu rechaço à atitude de ingerência do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que solicitou a invocação da Carta Democrática para a Venezuela e a inércia do organismo com relação ao golpe no Brasil.
Os países membros da Aliança Bolivariana dos Povos de Nossa América (Alba) e o Tratado do Comércio dos Povos (TCP) rechaçaram, nesta quinta-feira (5), a renovação da Lei de Defesa dos Direitos Humanos e da Sociedade Civil da Venezuela, adotada em 2014 pelos Estados Unidos, para aplicar sanções contra a Venezuela até 2019.