Há pouca coisa real atrás das nuvens de um otimismo “fake”, propulsado pela mídia engajada numa simbiose de interesses de fundos de investimentos que ostentam prosperidade inigualável em seus índices de crescimento.
Segundo dossiê, preservação do sistema financeiro minou políticas sociais e abriu caminho para escalada conservadora.
Notícias de perspectivas positivas para a economia desconsideram o rebaixamento do padrão de vida do brasileiro e a brutal concentração de renda.
É o que defenderam economistas críticos às medidas de austeridade do ministro Paulo Guedes, como as recém-anunciadas PECs do Plano Mais Brasil, em encontro promovido pela FES e Brasil Debate.
“O Brasil está de cabeça pra baixo. Isso que está sendo feito aqui, foi feito no Chile. A gente viu para onde se levou”, advertiu o deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE).
Por Walter Félix
Deputados classificam pacote econômico de Guedes de “PECs da Agiotagem” e afirmam que vão lutar para que uma reforma tributária progressiva deveria ter prioridade na tramitação no Parlamento.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
O governo Bolsonaro entregou nesta terça-feira (5) ao Senado o pacote econômico que prevê redução de jornada e salários de servidores e ainda corte nos gastos obrigatórios como saúde e educação.
O que se apresenta como economia correta e responsável por aqui foi testado e superado no resto do mundo.
Por Paulo Nogueira Batista Jr.
"O conjunto da política econômica só promoveu o aprofundamento do quadro recessivo, com a explosão dos índices de desemprego e falências. Em uma conjuntura onde as necessidades de suporte às políticas sociais inclusivas e compensatórias se fazem mais do que urgentes, a resposta dos governos tem sido a repetição monótona e mentirosa da surrada cantilena do "não temos verbas”.
As medidas de austeridade fiscal, como a Emenda Constitucional 95/2016, que congelou os gastos com a saúde por 20 anos, assim como o recuo do Programa Mais Médicos, devem impactar diretamente os índices de mortalidade do Brasil pelos próximos anos.
A maioria dos governantes e dos políticos, para justificarem a crise que eles mesmos criaram, só falam em cortes de “gastos”.
Por Aluísio Arruda*
Médico avalia que se Emenda 95 não for revogada e crescimento do gasto em saúde retomado, perspectivas são dramáticas.
Por Cecília Figueiredo, para Saúde Popular