Em reunião, nesta quarta-feira (8), com todos os partidos da base de apoio ao Executivo no Congresso, o novo coordenador político do governo, o vice-presidente da República, Michel Temer, sugeriu e todos concordaram em assinar um documento, no qual se comprometem a apoiar as medidas de ajuste fiscal com eventuais melhorias que serão negociadas.
Tem muita gente falando e escrevendo muita bobagem sobre a tal crise econômica pela qual estaria passando o país. Também vou escrever as minhas, mas antes de escrever sobre a natureza da tal crise penso ser necessário lembrar que Dilma venceu tudo e todos apresentando um projeto social-desenvolvimentista e que sua derrota significaria a volta do Estado Mínimo (apenas um dos retrocessos visíveis no projeto neoliberal e anti-desenvolvimentista de Aécio e sua trupe).
Por Pedro Benedito Maciel Neto*
A presidenta Dilma Rousseff, em entrevista à agência de notícias Bloomberg, nesta terça-feira (31), reafirmou seu compromisso de retomar o crescimento ao dizer que o governo vai garantir o cumprimento das metas fiscais deste ano.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, nesta terça-feira (31), que, no próximo ano, haverá certeza do sucesso do ajuste fiscal. Para ele, será “o momento em que nos vamos saber que o Brasil conseguiu evitar uma dificuldade, que conseguimos superar, que estamos realmente na rota do crescimento, com a possibilidade de se realizarem os sonhos e desejos”.
Se é verdade que a crise econômica mundial abateu-se sobre nossa economia e que devido a este cenário desfavorável precisamos ajustar nossas contas, não é verdade que este pacote de ajuste fiscal enviado ao congresso nacional seja o instrumento mais eficaz para combater a crise.
Por Ismael Cardoso*, no Portal da UJS
O presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Paulo Dantas da Costa, afirma que reformas capazes de estimular os investimentos no longo prazo são essenciais para retomar o crescimento econômico nos próximos anos.
Para minimizar ou até eliminar seu efeito recessivo, o ajuste deve aumentar a progressividade da estrutura tributária. Por isso, é bem-vinda a discussão sobre a criação de imposto sobre grandes fortunas e/ou o aumento e a federalização do imposto sobre heranças.
A presidenta Dilma Rousseff reuniu-se nesta quarta-feira (25) no Palácio do Planalto, com os nove governadores dos estados nordestinos, que lhe asseguraram apoio tanto no campo político, como nas ações de governo. Na ocasião, os mandatários estaduais entregaram a ela uma carta política e uma pauta com cinco pontos prioritários para o desenvolvimento social e econômico da região.
O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse que o ajuste fiscal proposto pelo governo é “indispensável” e que, por isso, as medidas não serão revistas. “O ajuste fiscal é um sacrifício indispensável”, declarou a jornalistas após reunião com a presidenta Dilma Rousseff, nesta terça-feira (24), no Palácio do Planalto.
Em entrevista nesta segunda-feira (23), o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE) afirmou que, nesta semana, a centralidade do debate na Câmara será o ajuste fiscal. Segundo ele, o governo, o Congresso e as centrais sindicais vão debater o tema à exaustão e, que, as medidas adotadas não podem afetar as políticas sociais e o investimento público.
Em meio ao nevoeiro, fitamos o farol. Quando atravessamos mares de incertezas, como os que a economia brasileira navega por esta quadra histórica, miramos nossos mestres. Um deles é o maranhense Ignácio Rangel, um dos assessores de Getúlio na criação da Petrobras. Ao longo da vida, Rangel produziu uma obra sólida, culminada com Dualidade Básica da Economia Brasileira, em que aponta a desigualdade de renda como a base dos principais problemas econômicos nacionais.
Por Rubens Jr*
O vice-presidente da República, Michel Temer, recebeu na manhã desta terça-feira (17), os líderes de partidos da base aliada do governo e ministros para debater as propostas de ajuste fiscal e adiantar alguns pontos das medidas anticorrupção que serão anunciadas em breve pelo Palácio do Planalto.