A vitória trabalhista nas eleições parlamentares da Noruega possibilitará a formação de uma ampla aliança de esquerda para assumir o governo do país nórdico. Esse é um dos destaques da análise internacional de Ana Prestes junto com as eleições primárias da Argentina, a morte do líder guerrilheiro peruano Abimael Guzmán, o avanço das negociações entre o Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica, o encontro entre os presidentes Putin, da Rússia, e Assad, da Síria e o pronunciamento de Michele Bachelet, presidente do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre os ataques de garimpeiros brasileiros contra povos Yanomami e Munduruku.
A Agência Internacional da Energia Atômica (AIEA) anunciou que o Irã entregou, neste fim de semana, a documentação esclarecedora sobre o programa nuclear do país.
Uma década depois da sua liberação da prisão por ter vazado informações sobre o programa de armas nucleares de Israel, Mordechai Vanunu foi proibido de participar de uma conferência sobre direitos humanos no Reino Unido. Vanunu, ex-técnico no programa israelense, foi libertado em 2004, depois de passar 18 anos preso por dar informações sobre as armas nucleares de Israel à mídia britânica.
Os diálogos devem ser retomados nesta terça-feira (6) entre os especialistas nucleares do Irã e do Grupo 5+1 (EUA, Rússia, Reino Unido, França, China e Alemanha), de acordo com fontes persas oficiais, citadas pela emissora iraniana PressTV. Ainda nesta segunda-feira (5), inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) estão em Teerã para discutir pontos específicos do seu acordo com o governo persa.
Uma delegação da AIEA, chefiada por Tero Varjoranta, director-geral adjunto da Agência, visita o Irã na próxima semana. Os peritos deverão visitar uma planta de concentrado de urânio em Erdekan e a mina de urânio em Saghand, na província de Yazd.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamed Javad Zarif, garantiu que, em breve, o país poderá chegar a um acordo final sobre o seu programa nuclear com os representantes do Grupo 5+1 (EUA, Reino Unido, França, Rússia e China, membros do Conselho de Segurança, e a Alemanha). O chanceler deu declarações nesta quarta-feira (9), no término de uma reunião, enquanto a China também manifestou disposição para desempenhar um papel mais ativo e facilitar o avanço dos diálogos.
O regime de Israel é o obstáculo principal para materializar o plano de que o Oriente Médio seja uma região livre de armas nucleares, ressaltou nesta segunda-feira (7) o representante adjunto do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), Qolam Husein Dehqani.
A 3ª Cúpula para a Segurança Nuclear chegou ao fim na tarde da terça-feira (25), em Haia. Segundo o "Comunicado de Haia", que foi aprovado na ocasião, os líderes alcançaram consensos em três setores, incluindo na redução do número de materiais nucleares para enriquecimento de urânio, no reforço das medidas de garantia de segurança de materiais radioativos e no aumento do intercâmbio e cooperação internacional para partilha de informações.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif disse que as capacidades científicas e de defesa do país não são negociáveis e que nenhuma instalação nuclear – cujos objetivos civis e pacíficos têm sido enfatizados – será desmantelada. O chanceler deu declarações nesta quinta-feira (20), enquanto avançava nas negociações com as seis potências mundiais em Viena, na Áustria.
A equipe diplomática do Irã para as negociações sobre o seu programa nuclear viajou a Viena, na Áustria, na manhã desta segunda-feira (17), para a retomada das conversações com o Grupo 5+1 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China, membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Alemanha), na terça-feira (18). Apesar do empenho do governo persa no processo, o líder religioso aiatolá Said Ali Khamenei demonstrou pouco otimismo devido ao posicionamento histórico do Ocidente.
O diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o diplomata japonês Yukiya Amano, anunciou que, após dois dias de conversações, o governo do Irã aceitou adotar as medidas sugeridas pela entidade em relação à utilização do seu programa nuclear.
Na noite deste domingo (9), Said Jalili, ex-secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã e atual membro do Conselho de Discernimento (que media conflitos entre o parlamento e o Conselho dos Guardiões e serve de conselheiro do Líder Supremo), disse que o país continua protegendo seus direitos relativos ao programa nuclear de fins civis e mantém o compromisso com a não proliferação das armas nucleares. Jalili falou sobre a política externa do país e sobre a pressão ocidental.