Amostra foi sequenciada ontem pelo Instituto Adolfo Lutz.
O presidente Cyril Ramaphosa está visitando quatro países da África – Nigéria, Gana, Costa do Marfim e Senegal. O especialista em relações internacionais, Olawale Olusola, comentou a importância da visita à Nigéria e o que poderia contribuir para melhorar as relações entre os dois países.
A velocidade e dimensão da mutação chama a atenção. A transparência da vigilância sanitária da África do Sul pode contribuir para o avanço da vacinação no continente.
África do Sul faz apelo contra medidas que inviabilizem turismo
“Segundo pesquisadores do Imperial College London, o maior risco da nova variante é devido as 32 mutações que ela carrega na proteína Spike, que é justamente a parte do vírus que a maior parte das vacinas utiliza para que o sistema imunológico barre a COVID-19”, diz Claudio Conceição, em artigo no Blog da Conjuntura Econômica.
Com a maioria dos países com baixíssima vacinação, o infectologista Marcos Boulos explica que o continente africano revela o que pode acontecer ao mundo, se continuar garantindo vacinação apenas nos países desenvolvidos.
População jovem, ausência de asilos para idosos, exposição prévia a coronavírus, falta de testagem, resposta rápido de governos, são as hipóteses mais consideradas. África do Sul foge do perfil, assim como variantes podem agravar a situação no continente.
O nível de destruição e saque à infraestrutura das cidades fugiu aos padrões conhecidos de revoltas populares na África do Sul
A proclamação da vitória de Pedro Castillo depois de seis semanas das eleições presidenciais no Peru é um dos destaques principais da análise internacional de Ana Prestes, que também trata da posse de Ariel Henry como primeiro ministro do Haiti, das investigações da participação dos Estados Unidos e da Argentina no golpe de 2019 na Bolívia, a retormada do julgamento do ex-presidente sulafricano Jacob Zuma, das denúncias de espionagem feitas pelo software israelense Pegasus e a tentativa dos Estados Unidos de imputar à China atos criminosos em “ações cibernéticas desestabilizadoras”.
Há indícios de que setores alocados dentro do governo, ligados a Jacob Zuma, com recursos e experiência, estão mobilizando a desordem civil, em meio à pandemia, fome e criminalidade que assola o país.
A original forma de escolha de candidatos a presidente do Chile é o principal destaque na análise internacional de Ana Prestes, que também aborda, nesta segunda-feira (19), as investigações sobre o assassinato de Jovenal Moise, presidente do Haiti, a tentativa de Joe Biden de constranger o governo cubano, os protestos e distúrbios na na África do Sul, a falta de entendimento entre as forças político-religiosas do Líbano para compor um novo governo, a tensão entre a União Europeia e a Hungria em razão das políticas homofóbicas do governo de Viktor Orban e o crescimento da empresa chinesa Xiaomi.
Pesquisador analisa como a convulsão social na África do Sul parece coordenada e instigada por milícias do presidente preso, em vez de serem atos espontâneos.