Segundo porta-voz da administração Talibã, outras 9.240 pessoas ficaram feridas e 1.320 casas foram danificas ou destruídas. Dez equipes trabalham nos escombros
128 refugiados foram transferidos, em 30 de junho para a colônia de férias do Sindicato dos Químicos de São Paulo, na Praia Grande
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Investigação do NYT constatou que as guerras aéreas dos Estados Unidos, de Barack Obama, no Oriente Médio são marcadas por ‘inteligência falha’ e ‘seleção de alvos falha’, que levaram a centenas de civis mortos.
Performance violenta é a linguagem do Talibã. Se os vemos como selvagens, atrasados ou misóginos, perdemos a oportunidade de aprender como enfrentá-los.
O fracasso no Afeganistão e em outras das «guerras sem fim» deixaram sequelas na aliança, potenciadas pelas frequentes derivas estratégicas dos Estados Unidos.
Apesar de mais moderado que o discurso do 7 de setembro, a fala nas Nações Unidas tem o mesmo objetivo, buscando criar ambiente para demonizar as saídas coletivas, negociadas, baseadas em normas jurídicas e na ciência. O mandatário brasileiro demonstra que, se puder, fará o caminho do retrocesso e da violação a conquistas civilizatórias.
Saída do Afeganistão sinaliza que a estratégia militar dos EUA se desvia da rota do Oriente Médio e da guerra ao terror, para o Sudeste Asiático e a contenção da China.
A OCX, herdeira do antigo grupo dos Cinco de Xangai criado em 1996 e tem expressivo peso político, econômico e demográfico. Seus países-membros respondem por mais de 70% do território eurasiático, quase metade da população mundial e mais de 30% do PIB mundial.
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Completa-se o primeiro mês desde que o Talibã assumiu o controle do Afeganistão. Os acontecimentos nesse período, entre eles o anúncio do governo provisório, é o principal destaque da análise internacional de Ana Prestes. Outros temas analisados são: a disputa eleitoral na Alemanha que encerrará 16 anos do governo de Angela Merkel, as relações entre China e EUA, o golpe militar na Guiné-Conacri, as novidades nas investigações sobre a morte do presidente Jovenal Moise, do Haiti, a tentativa do governo peruano para convocar uma Assembleia Constituinte e a derrota do presidente Alberto Fernandez nas eleições primárias da Argentina.
O governo Bolsonaro, ungido pelos militares em suas escolas de formação, lamentavelmente, não está à altura dos desafios que se apresentam e adota a estratégia do diversionismo para distrair a atenção da população, enquanto a boiada passa. A sociedade civil organizada, o povo e as instituições precisam reagir.