É grande o descontentamento dos aeroviários. No Aeroporto do Galeão, no Rio, cerca de 200 funcionários realizam piquete para chamar a atenção dos passageiros para a situação da categoria. Segundo o Sindicado Nacional dos Aeroviários, muitos não foram trabalhar hoje (22). Os trabalhadores se organizaram de maneira independente, sem atuação do sindicato, ignorando a determinação da Justiça de manter ativos 80% dos postos de trabalho.
Aeroviários e aeronautas farão assembleias durante toda a quinta-feira (22) para avaliar as negociações com as empresas aéreas. Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), a interlocução com os empresários é positiva neste momento e pode resultar em algum avanço nas propostas até a realização das assembleias. Mas está mantido o indicativo de greve para a mesma data, a partir das 23h.
O impasse entre trabalhadores e empresas do setor de aviação do país culminará em uma greve marcada para quinta-feira (22), a partir das 23h. Em estado de greve desde novembro, os cerca de 100 mil aeroviários e aeronautas cruzarão os braços para reivindicar 10% de aumento salarial e 14% de aumento sobre os pisos. A categoria assegura que fará somente o que está previsto em lei, e que garantirá o serviço.
Cerca de 150 aeronautas e aeroviários fizeram hoje (1º) uma manifestação no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), Zona Norte da capital fluminense, para reivindicar aumento salarial. Eles pedem 10% de aumento real, e as empresas oferecem 3%. Por conta do impasse, trabalhadores aprovaram, em assembleias, estado de greve até o encerramento das negociações com as companhias aéreas, o que significa uma autorização para que os sindicatos deflagrarem paralisações a qualquer momento.