Cidade de Goiânia, setembro de 1987: dois catadores de papel encontram um tubo de metal jogado em um terreno baldio. O rompem a marteladas, descobrem uma pedra de luz azul. A pedra mágica transpira luz, deixa o ar azulado e dá fulgor a tudo que toca.
Por Eduardo Galeano, em seu blog
O Governo de Fukushima anunciou nesta quinta-feira (12) que planeja testar o leite materno de 10 mil mulheres que vivem na província, sede da acidentada usina nuclear de Fukushima Daiichi, para analisar os níveis de contaminação radioativa.
As autoridades japonesas identificaram que a produção de arroz em três fazendas da região de Fukushima, no Nordeste do país, está contaminada com césio. A região foi atingida em março por uma série de explosões e vazamentos radioativos oriundos da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi. Desde então, a área em volta da usina – que envolve nove cidades – está em alerta.
Autoridades do Japão confirmaram que foram detectados pequenos focos de radiação na capital do país, Tóquio, e em áreas próximas à cidade. Foram feitos testes para verificar como a contaminação decorrente dos acidentes radioativos de 11 de março de 2011 atingiram a região metropolitana.
O Japão vai demitir três altos funcionários do setor de energia nuclear pela gestão da crise na usina Fukushima e uma série de escândalos que aumentaram a desconfiança da opinião pública a respeito da energia nuclear, anunciou o governo.
Yu Muroga é um motorista japonês que tentava evacuar área atingida por terremoto que assolou o país em março deste ano. Não imaginava que mesmo longe da costa, seria pego pelas águas que subiram rapidamente em função do tsunami.
Autoridades do Japão confirmaram nesta terça-feira (12) que a carne bovina produzida na região de Fukushima foi contaminada por césio, registrando três vezes mais radiação do que o permitido legalmente. O ministro da Saúde do país, Ritsuo Hosokawa, suspendeu a venda e o consumo da carne.
A Tepco (Tokyo Electric Power Company), operadora da usina nuclear de Fukushima, retomou nesta quinta-feira (23) os testes para ativar um crucial sistema para descontaminar as mais de 110 mil toneladas de água radioativa que se acumulam na central e que ameaçam vazar ao exterior.
Uma comissão independente, formada por peritos e acadêmicos do Japão, começou hoje (7) a investigar a crise causada pelos acidentes ocorridos na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi – no Nordeste do país. Os vazamentos e explosões registrados em decorrência do terremoto seguido por tsunami, em 11 de março, acenderam a luz de alerta sobre a questão da segurança nuclear no mundo.
O acidente nuclear de Chernobyl (Ucrânia), o maior da história, completa 25 anos nesta terça (26). A catástrofe é relembrada justamente em um momento em que a ameaça da energia nuclear volta a assombrar o mundo, após os acidentes ocorridos na central de Fukushima, no Japão.
A direção da Eletronuclear, empresa que opera as usinas Angra 1 e Angra 2, em Angra dos Reis, está planejando obras para a cosntrução de dois píeres na região, que vão servir como "plano de fuga" pelo mar em caso de acidentes, segundo o jornal "O Globo".
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Yukiya Amano, comparou os acidentes nucleares ocorridos no Japão nos últimos dias, em consequência da série de terremotos e do tsunami, ao cenário de Chernobyl. Em abril de 1986, na Ucrânia, ocorreu o acidente nuclear de Chernobyl, quando um reator da usina explodiu e liberou uma nuvem radioativa contaminando pessoas, animais e o meio ambiente.