Os percentuais, nas três situações de aborto legal, ficam em torno de 60%; 56% dos que sabem sobre o PL do Estuprador são contrários
Manifestações continuaram no final de semana, mostrando que brasileiras não estão dispostas a permitir mais este ataque aos direitos, promovido pela extrema-direita
Ao contrário do que esperavam os fundamentalistas, PL que criminaliza meninas e mulheres por aborto foi tiro no pé: 66% são contra. Entre evangélicos, índice é de 57%
Estimativa considera dados do DataSUS; desde 2008, seria 1,6 milhão. Cálculo mostra o impacto negativo que a proposta da extrema direita tem para meninas e mulheres
Enquanto PL brasileiro 1904/2024 propõe equiparação do aborto tardio a homicídio, levantamento do Centro de Direitos Reprodutivos aponta tendência global pela liberação do procedimento
Monitoramento revela mobilização nas redes contra o projeto de lei, com 1,14 milhão de postagens e 88% de rejeição em enquete da Câmara dos Deputados.
As manifestações têm gerado pressão para alterar os rumos da tramitação do PL. Arthur Lira já declarou que o texto não deve entrar na pauta em curto prazo.
“Quando alguém apresenta uma proposta de que a vítima precisa ser punida com mais rigor do que o estuprador não é sério”, afirma Lula
Enquete da Câmara mostra que 88% discordam totalmente; milhares vão às ruas contra a proposta e até a ONU se mostra preocupada com a tramitação em regime de urgência
Em diversas cidades do Brasil, manifestantes pediram respeito aos direitos adquiridos desde 1940 e salientaram que proposta da extrema direita prejudica principalmente meninas
Projeto que propõe pena de homicídio para aborto após 22 semanas de gestação ignora realidade brasileira e revitimiza mulheres e meninas que já sofreram com a violência sexual
Extrema-direita tenta fazer tramitar na Câmara, em urgência e sem debate com a sociedade, projeto que criminaliza ainda mais o direito das mulheres sobre seus corpos