A Emenda Constitucional que instituiu o feriado, de autoria do deputado Lula Morais, foi aprovada pela Assembleia Legislativa em 1º de dezembro de 2011, sendo promulgada e publicada no Diário Oficial do Estado em 6 de dezembro de 2011.
Fernanda da EscóssiaFernanda da Escóssiasoas negras falando de tudo, matemática, português, direito, ciência, física de partículas", diz Katemari Rosa
Por Fernanda da Escóssia, da BBC Brasil
Sancionada pela princesa Isabel no dia 13 de maio de 1888, a lei que aboliu a escravidão após mais de três séculos de trabalho forçado no Brasil "saiu muito curta, muito pequena, muito conservadora", descreve Lilia Moritz Schwarcz. Ela disse ainda que o "Brasil viveu um processo de amnésia nacional sobre a escravidão".
“O desafio ao movimento negro é ampliar as mobilizações sociais, estimular a população a retomar o espírito de luta e coragem que se voltou contra os poderosos em finais do século 19”.
Por Edson França*
Que o Brasil é um país fundado a partir da concepção de superioridade racial do europeu branco, da subjugação e extermínio dos povos americanos originários e do esmagamento desumano e selvagem dos africanos sequestrados de sua terra original, não é certamente novidade alguma. O próprio Estado brasileiro reconhece essa sua barbárie original até os mais diversos pensadores e pesquisadores das ciências humanas e sociais denunciam este processo.
Richard Santos*
"É preciso que, tanto uma nova independência do Brasil quanto uma nova abolição da escravatura, tenham ampla participação popular".
Por Gabriel Nascimento, especial para o Portal Vermelho
A partir do dia 1º de dezembro, uma das salas de aula da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, terá o nome de Luiz Gama, um dos maiores líderes abolicionistas do Brasil e que foi impedido de frequentar aquele curso. "É uma refundação do significado da Faculdade do Largo São Francisco", diz presidente de instituto com nome do advogado.
Por Juliana Gonçalves, do Brasil de Fato
A libertação dos escravos não ocorreu por decisão voluntária dos fazendeiros paulistas, e muito menos foi uma dádiva da família imperial. Ela foi fruto de uma grande luta popular, que envolveu diretamente os próprios escravos. O autor discorda da tese que a Abolição teria sido uma "coisa de branco" e não teria sido "a casta dos escravos que destruiu o trabalho escravizado”.
*Por Augusto Buonicore
Luiz Gonzaga Pinto da Gama, abolicionista negro que libertou mais de 500 escravos no Brasil pela via judicial – será reconhecido como advogado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) após 133 anos de sua morte. A cerimônia ocorrerá nesta terça-feira (3) na Universidade Presbiteriana Mackenzie, às 19 horas.
O Brasil precisa sentir-se responsável pela perpetuação da condição de escravidão, que ainda hoje existe, em decorrência dos inúmeros obstáculos que o povo negro enfrenta no âmbito cultural, educacional, social, político e econômico.
Por Paulo Paim*, na Agência PT de Notícias
Depois de ter sido vendido pelo pai, Luiz Gama transformou seu drama pessoal em luta pela Abolição e pela República .
Por Eduardo Nunomura
A contribuição do Dragão do Mar para a abolição da escravatura no Brasil foi destacada pelos senadores que representam o Ceará no Senado: Inácio Arruda (PCdoB), José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB). Os três sugeriram a sessão especial, realizada nesta segunda-feira (12), para lembrar o centenário de morte do jangadeiro Francisco do Nascimento, conhecido como Chico da Matilde, em referência à sua mãe, a rendeira Matilde Maria da Conceição, e depois imortalizado como Dragão do Mar.