O volume útil mais a reserva técnica do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento administrado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), está em 6,6% neste sábado (10). Em relação à medição de anterior, houve queda de 0,1%.
Para Associação de Consumidores Proteste, governo paulista deve primeiro decretar o racionamento, informar a população e dar um prazo para que se adeque à nova situação.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) assinou dois novos convênios e ampliou metas com três consórcios para a construção de tecnologias de acesso à água em 56 municípios dos estados da Bahia e Minas Gerais.
Jerson Kelman, novo presidente da Sabesp disse que a crise de abastecimento de água está longe de terminar. "Olhando para a frente, a situação de São Paulo é preocupante, é grave, e temos que torcer pelo melhor, mas estar preparados para o pior", admitiu.
O principal manancial da região metropolitana de São Paulo, o Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 6,5 milhões de pessoas, encerra o ano em queda. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o nível dos seis reservatórios que formam o sistema está nesta quarta-feira (31) em 7,2%, o que significa 0,1 ponto percentual abaixo da medição de ontem (30), quando estava em 7,3%.
Até o dia 16 de dezembro, ação da empresa registrava desvalorização de 37,31% desde o início do ano.
O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (18) multas para as pessoas que aumentarem o consumo de água nas cidades atendidas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
A presidenta Dilma Rousseff declarou nesta quinta-feira (4), durante a assinatura com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do contrato para construção de um novo sistema de abastecimento de água para a região metropolitana da capital paulista, que "é preciso respeitar as escolhas legítimas da população".
Com muito alarde na mídia, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi ao planalto central pedir R$3,5 bilhões para obras de abastecimento. Ele ainda não deu detalhes muito claros sobre cada projeto, mas com certeza a população de São Paulo só vai sentir os resultados de todo esse investimento daqui a um, dois ou até três anos.
Por Francisco Chagas*
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), Rene Vicente dos Santos, afirmou nesta quarta-feira (12) que os trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) estão denunciando que a companhia realiza cortes no fornecimento de água em diversas regiões da cidade, todas as noites.
Reafirmando o compromisso de diálogo feito durante o discurso da vitória, após a confirmação dos resultados das eleições em 26 de outubro, a presidenta Dilma Rousseff reúne-se nesta segunda-feira (10) com o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) para buscar uma saída para a crise hídrica em São Paulo.
Se a lógica de uma empresa listada em duas bolsas de valores, como é o caso da Sabesp, é a maximização do retorno ao acionista, será que ela subestimou os riscos ao não realizar os investimentos necessários?
Por Bruno Peregrina Puga*, publicado no Brasil Debate