Michel Temer participou nesta quinta-feira da cerimônia do desfile do 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios. Acompanhado de Marcela Temer e do filho, Michelzinho, Temer dispensou o Rolls Royce conversível, como é tradicional, e veio em carro fechado, subindo ao palanque para assistir o desfile acompanhado de vários ministros e parlamentares.
Tradicionalmente realizado no dia 7 de setembro, o ato Grito dos Excluídos no centro de Belo Horizonte se converteu em um protesto contra o governo de Michel Temer, como ocorreu nas várias capitais e grandes cidades do país.E foi considerado o maior de todos, reunindo cerca de 20 mil pessoas, segundo os organizadores. Contrários ao impeachment de Dilma Rousseff, os manifestantes pediam a convocação de eleições diretas.
Manifestantes fizeram ato contra o governo de Michel Temer na Esplanada dos Ministérios, do lado oposto ao desfile que marca o Dia da Independência. A concentração foi marcada para as 8h30, pouco antes do início das celebrações de 7 de setembro, agendadas para as 9h. Um grupo estendia quatro faixas com os dizeres: “Fora Temer, eleições já”, deixando-as visível para quem descia o Eixo Monumental em direção ao Congresso Nacional.
Os ministros do ilegítimo Michel Temer, Eliseu Padilha, Chefe da Casa Civil da Presidência da República, e Geddel Vieira Lima, e o secretário-geral do governo, foram os primeiros a comentar os protestos realizados nesta quarta-feira (7 de setembro).
Em seu primeiro ato público depois da consumação do golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, o ilegítimo presidente da República, Michel Temer (PMDB), participou do desfile militar nesta quarta-feira, por ocasião do 7 de Setembro em comemoração aos 194 anos da independência, em Brasília. Ao chegar ao palanque oficial para dar início ao evento, Temer foi recebido por um sonoro "Fora Temer".
Deu para sentir como nossos jornais se condoeram pelo fato de não terem havido manifestações massivas contra o governo no 7 de Setembro.
Por Fernando Brito*, no Tijolaço
Integrantes de movimentos sociais com diferentes reivindicações, reunidos em Brasília, começam a descer a Esplanada dos Ministérios, após o encerramento do desfile de 7 de Setembro.
Em pronunciamento divulgado nas redes sociais nesta segunda-feira (7), a presidenta Dilma Rousseff voltou a afirmar que o país vive um momento de “dificuldades”, mas salientou que elas serão superadas.
A presidenta Dilma Rousseff abriu o desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios. Ela chegou ao palanque de autoridades no Rolls Royce presidencial aberto, acenando para o público e foi recebida pelo vice-presidente da República, Michel Temer, pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.
O clima do final de semana em Salvador foi de manifestações. No sábado, 7 de setembro, além do tradicional desfile da Independência, os movimentos sociais saíram às ruas para protestar e levar suas bandeiras. Após o desfile das companhias das forças armadas do Estado, escolas e sociedade organizada, o Grito dos Excluídos colocou o bloco na rua. Entidades sindicais, organizações, centrais sindicais, populares cobraram mais saúde e educação, melhores condições e igualdade no mercado de trabalho.
Diversos protestos pelas ruas do Centro marcaram a manhã deste dia 7 de setembro no Rio de Janeiro. Desde as 10h, movimentos sociais organizaram a 19ª edição do Grito dos Excluídos. Inicialmente, a polícia fez um cerco à concentração impedindo que os manifestantes tomassem a pista da Avenida Presidente Vargas. Após o fim do desfile militar, a passeata seguiu até a estátua de Zumbi dos Palmares nas proximidades do sambódromo.
Profissionais da imprensa que cobrem os protestos realizados neste sábado, 7 de setembro, encontraram dificuldades para desempenhar seu trabalho. O fotógrafo Ueslei Marcelino, da agência Reuters, foi ferido ao tentar fugir dos cães controlados pelo Choque nos arredores do estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde Brasil e Austrália se enfrentam neste sábado (7). "Os policiais jogaram os cachorros em cima da imprensa, foi na maldade mesmo. Gritaram 'pega, pega'", afirmou o profissional ao site UOL.