Num gesto deprimente e revoltante, a mesa diretora da Câmara Federal decidiu abrir espaço na casa para homenagear os golpistas de 1964. Por solicitação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), famoso defensor das torturas e assassinatos do período da ditadura, ocorrerá uma sessão para “comemorar os feitos” do golpe militar de 1964, que completa 50 anos em abril.
Por Altamiro Borges, em seu blog
A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e o Instituto Ensaio Aberto realiza, neste sábado (22), lançamento da Exposição O Golpe 50 Anos Depois: Memória, Verdade e Justiça. O lançamento será no Armazém da Utopia localizado à Av. Rodrigues Alves, Armazém 6, Cais do Porto, Rio de Janeiro/RJ.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) recebeu das mãos do filho de Anísio Teixeira, Carlos Teixeira, documentos levantados pelos familiares do educador e reitor da Universidade de Brasília cassado em 1964 pelo regime militar que apontam incoerências nas investigações apresentadas pela polícia do Rio de Janeiro a respeito das circunstâncias da morte do educador.
No debate entre os professores Reginaldo Moraes, cientista político (UNICAMP) e Murilo Leal (UNIFESP), no lançamento de 1964: o golpe que marcou a ferro uma geração, esteve em foco os momentos dramáticos da derrubada do presidente João Goulart (Jango).
Por Jeosafá Fernandez Gonçalves*, em seu Blog Nova Alexandria
Neste sábado (15), a partir das 13h, a Comissão da Verdade de São Paulo promove o seminário “Como as empresas se beneficiaram e apoiaram a ditadura militar”. O evento acontece no auditório Teotônio Vilela da Assembleia Legislativa de São Paulo.
Na edição do Prosa, Poesia e Política desta semana, Urariano Mota, jornalista e escritor pernambucano, reflete sobre crítica publicada pelo jornal 'New York Times', na qual é afirmado que as músicas de Roberto Carlos de "cópias inferiores". De acordo com o impresso, suas canções vão de "covers de 'Splish Splash' e 'Unchain my Heart' a surf rock, R&B com funk e baladas românticas parecidas com Julio Iglesias".
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
A derrubada violenta de Jango em 1964 foi antecedida, a exemplo do que se fez com Vargas dez anos antes, e da tentativa frustrada contra Lula, 41 depois, de uma campanha midiática de ódio e acusações de corrupção contra o seu governo e a sua pessoa.
Por Saul Leblon*, na Carta Maior
Para não esquecermos o que foi a ditadura militar, desde o início de 2014, o Portal Vermelho tem publicado e divulgado matérias sobre o tema. Conheça mais um capítulo desse momento.
Esta edição de Princípios sobre os 50 anos do golpe militar ressalta o pesado retrocesso democrático por ele provocado, de cujas consequências ainda hoje a nação se ressente; enaltece a resistência, pacífica e armada, empreendida pelas forças democráticas e populares contra o arbítrio.
Por Adalberto Monteiro*
Publicação da Fundação Perseu Abramo (FPA) voltada à difusão de estudos sobre a história da esquerda e das lutas dos trabalhadores, a revista Perseu: História, Memória e Política lança na próxima quinta-feira (13), em São Paulo, sua edição especial 1964-2014 Cinquentenário do Golpe. A revista trará artigos, documentos do DOPS/SP sobre o então nascente Partido dos Trabalhadores, além de pesquisas sobre o tema.
Debater o papel dos meios de comunicação para a promoção e valorização dos direitos humanos e definir caminhos para o enfrentamento às violações de direitos pela mídia. Estes são os objetivos do Seminário Nacional Mídia e Direitos Humanos, que acontecerá nos dias 4 e 5 de abril, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Estou com livro novo. Escrevi “1964 golpe midiático-civil-militar” para me divertir. Trabalhei como um cão, mas senti prazer. De que trata realmente meu livro? De como jornalistas e escritores hoje cantados em prosa e verso apoiaram escancaradamente o golpe: Alberto Dines, Carlos Heitor Cony, Antonio Callado, Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resend, Otto Maria Carpeaux, Rubem Braga e outros.
Por Juremir Machado, no Facebook