Em entrevista ao Vermelho, historiador Janailson Macêdo Luiz fala de sua tese sobre a importância desses guerrilheiros e do apagamento do povo negro na história do país
Aos 22 anos, a vida de Janaína foi ceifada com requintes de crueldade. A morte de Janaína Bezerra, estudante da Universidade Federal do Piauí, levou um pouco de cada um e cada uma de nós.
O ano era 1951, a calçada da rua Primeiro de Março, em São Leopoldo, recebia o grupo de amigos do João para comemorar seus 10 anos de idade.
O “Livro Negro da Ditadura Militar”, cuja primeira edição foi publicada e distribuída clandestinamente no auge da ditadura militar pelo grupo revolucionário Ação Popular (AP), captura em flagrante delito as atrocidades que a ditadura cometia.
Em 1961, após a renúncia do presidente Jânio Quadros, o Brasil viveu uma grave crise. Contra a tentativa de golpe, que visava impedir a posse do vice João Goulart, o povo foi às ruas. Entre os que derrotaram a aventura antidemocrática, estava o então presidente da UNE, Aldo Arantes. Hoje, momento em que há nova movimentação para impedir um presidente eleito de exercer seu mandato, Aldo concede entrevista à Rádio Vermelho para lembrar a força que o povo tem na defesa da legalidade.
Nesta terça-feira (1º) o Instituto Lula lançou o acervo virtual Memorial da Democracia, que resgata a memória das últimas décadas e as lutas para a conquista da redemocratização. O rapper e ativista do movimento hip hop, Rappin Hood, compareceu ao evento em São Bernardo do Campo (SP) e falou sobre a importância do memorial para os mais jovens e também sobre o papel do hip hop na conscientização principalmente da juventude.
Após a Comissão Parlamentar de Inquérito investigar as diversas formas de violência nas universidades paulistas, no início do ano na Assembleia Legislativa de São Paulo, a reitoria da USP traçou um plano de segurança para tentar evitar os estupros. Em junho mais uma estudante foi estuprada na Cidade Universitária e coletivos feministas protestaram, nesta segunda-feira (24), em frente à reitoria, contra essas medidas de segurança consideradas ineficazes.
A Rádio Vermelho compareceu à manifestação da última quinta-feira (20), em São Paulo, em que se reuniram cerca de 100 mil pessoas para apoiar a presidenta Dilma contra o golpe, contra os ajustes fiscais e por mais conquistas e avanços sociais para o país. A rádio perguntou aos manifestantes o por quê de estarem ali e qual a importância dessa manifestação no sentido de combater o avanço do conservadorismo no Brasil.
Avanços e desafios das políticas de saúde no Brasil são temas de reportagens, vídeos e artigos do site Saúde Popular, lançado no início do mês pela Rede Nacional de Médicos e Médicas Populares. O objetivo do grupo é mostrar aos brasileiros que existem outras formas de se produzir saúde, destacando as políticas públicas como o Sistema Único de Saúde, o programa Mais Médicos, além de combater a mercantilização da saúde e o conservadorismo de classe.
Neste domingo (16), além das manifestações contra o governo federal, aconteceu em São Paulo a terceira Jornada pela Democracia. Professores, políticos, integrantes dos movimentos sociais e sindicais participaram dessa edição, realizada em frente à sede do Instituto Lula, na zona sul de São Paulo. Os principais temas abordados foram o avanço do conservadorismo e qual o papel da esquerda para frear o golpe, além da influência da grande mídia que tem mudado o próprio discurso nas últimas semanas.
O jornalista Camilo Vannuchi, um dos organizadores da Jornada Pela Democracia, comenta a terceira edição da jornada que acontecerá no domingo (16), em frente ao Instituto Lula em São Paulo, com debates sobre a escalada conservadora e resistência ao golpe. “Essa é a primeira jornada que vai acontecer ao ar livre e juntamente de um grande ato organizado por movimentos sociais e sindicatos”, disse Camilo em entrevista à Rádio Brasil Atual.
Esta semana volta à pauta da Câmara dos Deputados a PEC 171. A proposta de emenda à constituição que pretende reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos de idade será votada em segundo turno pelo plenário da Casa. Barbara Melo, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, explica por que esta medida é tão nociva às crianças e adolescentes e também fala como os parlamentares têm reagido às manifestações dos estudantes.