Dilma anuncia previsão de mais 3 milhões de moradias em todo o país

O Minha Casa Minha Vida contemplou quase 11 mil famílias em Feira de Santana desde a implementação do programa, sendo 6 mil delas de 2013 para cá, de acordo com levantamento da prefeitura da cidade baiana. A expectativa é que outras 18 mil famílias sejam atendidas até março de 2016, o que representa mais de 50% da demanda por moradia do município

"Aqui está acontecendo uma coisa excepcional. Com essas unidades que já estão contratadas e entregues, o nosso ministro disse que serão 38 mil moradias que nós vamos entregar. Então vamos fazer uma conta para iniciar a história: 38 mil moradias vezes 4 pessoas em média por casa, nós vamos ter 152 mil pessoas com moradia. Se aqui em Feira de Santana moram 600 mil pessoas teremos a cada 4 pessoas uma que já recebeu a chave do Minha Casa Minha Vida", declarou a presidenta Dilma Rousseff durante a cerimônia de entrega das chaves.

Minha casa, Minha Vida 3

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

A presidenta voltou a falar sobre a terceira fase do Minha Casa, Minha Vida. Nas fases anteriores do programa, o governo federal entregou 2 milhões de moradias previstas e pretende entregar outro 1,75 millhão até o meio deste ano.

Com o MCMV 3, serão erguidas 3 milhões de novas moradias na nova fase: "Agora vamos focar em um das maiores desafios que é construir nas cidades grandes como Feira de Santana. Então vamos garantir que quem mais precisa tenha acesso a sua casa própria."

Educação

Além disso, a presidenta declarou que pretende lançar um programa nacional de educação, além do programa Mais Especialidades. “Temos que garantir que o Brasil se erga através de oportunidades, fique de pé por conta da educação”. A presidente exaltou a parceria dos governos federal e estadual, que existe desde as administrações de Wagner e Lula. Ela disse ainda que também fará parceria com o prefeito de Feira, José Ronaldo, e falou sobre a economia do país.

Economia

Dilma Rousseff defendeu as medidas tomadas no setor da economia e de tributos, como o reajuste de algumas taxas, e afirmou que essas correções não vão paralisar a execução dos programas sociais, principal marca do seu governo. De acordo com a presidenta, um programa social é uma coisa viva, portanto tem sempre de sofrer adaptações e melhorias, e que o governo se comprometeu em fazer. “Precisamos dar condições de retomar um novo ciclo de desenvolvimento econômico para gerar mais emprego, renda e crescimento”.

Petrobras

Com bastante ênfase, a presidenta criticou o rebaixamento da nota da Petrobras pela agência de classificação de risco Moody's, divulgado nesta quarta. Para Dilma, isso demonstra “falta de conhecimento” sobre a empresa. “É uma falta de conhecimento do que está acontecendo na Petrobras. Agora, não tenho dúvida de que é uma empresa com grande capacidade de se recuperar disso, sem grandes consequências”, disse a presidenta em entrevista.

A Moody's rebaixou a nota da Petrobras da BAA3 para BA2, indicando ao mercado que investir na petrolífera brasileira passou a ser uma "operação de risco".

“O governo sempre vai tentar evitar o rebaixamento, isso é absolutamente natural, lamentamos que não tenha tido correspondência por parte da agência, mas acho que isso está superado”, acrescentou.

Residenciais Solar da Princesa

Todas as unidades entregues possuem 47 metros quadrados de área construída e são formadas por dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de circulação, área de serviço e piso cerâmico em todos os ambientes. Cada uma delas está avaliada em R$ 57 mil. Além disso, existem nos empreendimentos 28 unidades adaptadas a pessoas com deficiência física.

As unidades contam com redes de água e esgoto, drenagem, energia elétrica, iluminação e transporte público. As famílias também terão acesso a três escolas, cinco creches, três postos de saúde e um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) próximos ao empreendimento. O residencial ainda dispõe de quiosque, praça, parque infantil e campo de futebol.

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Fonte: Portal Brasil, com informações do Blog do Planalto