Vice do PT: Marta coloca os “interesses pessoais acima do partido”
A senadora Marta Suplicy, por enquanto do PT, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, no domingo (11), criticou diversas lideranças do seu partido. Como era de se esperar, as declarações não repercutiram bem junto à militância do PT, que lamentaram a postura da senadora e classificaram as declarações como vaidade e ingratidão.
Publicado 12/01/2015 12:15
“É uma entrevista muito ruim para o partido. Essas vaidades, colocando os interesses pessoais acima do partido, prejudicam muito. A militância vê isso com muito maus olhos”, disse o vice-presidente do PT, Alberto Cantalice.
O deputado federal Vicente Cândido (SP) também lamentou as declarações da ex-ministra da Cultura no primeiro mandato do governo Dilma. "Eu lamento. A Marta teve todas as portas abertas no PT e sempre galgou os cargos que ela almejou. Ela não deveria ficar chutando dessa forma. Não deveria jogar para cima tudo o que o partido lhe proporcionou", enfatizou.
Na entrevista, Marta afirma que o presidente da legenda, Rui Falcão, traiu “o partido e o projeto do PT”. Ela também critica a presidente Dilma Rousseff e abre fogo contra o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que classifica como “inimigo de Lula”, por não ter apoiado a campanha pela candidatura do ex-presidente no período em que Dilma já estava como pré-candidata do partido.
Já o deputado federal Devanir Ribeiro (SP) avalia que o motivo das declarações de Marta são porque partido não a escolheu para disputar a Prefeitura de São Paulo nas últimas eleições. “Na política, não se pode ter ranço ou raiva. Ela está procurando um pretexto para se separar (do PT)", afirmou o parlamentar.
Com informações de agências