Quando o debate entre Dilma e a Rede Globo for passado, estaremos no próximo domingo como se tudo houvesse ocorrido no século que passou. Poderemos então falar desse encontro-cilada com os olhos que miram o espelho retrovisor do carro, como se tivéssemos sido transportados de um ano velho, ou dizendo melhor, como se houvéssemos sido arremessados de um século antes para esse presente tão próximo, depois de longas horas no caminho que vencemos.
Com a inestimável ajuda do Banco Central, divulgo a informação de como o eleitor pode identificar um candidato falso. Ele, o candidato, assim como as notas em circulação no Brasil, deve ter
"Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro".
Em 2005, escrevi para o site La Insignia um texto sobre os 20 anos do jornal O Bocão. Naquele texto, eu explicava de modo breve o que era esse jornal que, nascido para ser de um só bairro, se tornara importante voz do povo de Paulista, uma cidade vizinha do Recife. O Bocão, que começara com 1.000 exemplares , estava então com 3.000, em periodicidade cujo pêndulo girava conforme o dinheiro do fundador, o resistente José Amaro Correia.