Com inimigo público número 1 da educação pública, o desgoverno de Jair Bolsonaro não fez o repasse de verbas para a educação em tempo integral, para a construção de creches, alfabetização e para o ensino técnico.
Os primeiros seis meses do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), eleito com base em fake news no ano passado, representam um total desastre para o país, que perde destaque no cenário internacional e vê os empregos indo para o ralo.
Não dá mais para segurar a resistência ao golpe de Estado de 2016 que insiste em destruir o Brasil que estava dando certo. O Brasil que trilhava o rumo do desenvolvimento com valorização do trabalho e do combate à miséria.
A classe trabalhadora se vê mais uma vez impelida a resistir à destruição do país, da nossa gente tão carente e lutadora. Depois de 31 inéditos anos de vida democrática como jamais se tinha visto em terras tupiniquins, mais uma vez a burguesia nacional se submete aos interesses da elite internacional e leva o país a uma desventura de perdição e descaminho.
A sexta-feira (14) pode entrar para a história como o dia em que o Brasil parou em defesa da educação pública e de uma aposentadoria decente, na Greve Geral com a participação unificada de todas as centrais sindicais.
O que aconteceu num escola da rede pública estadual em Carapicuíba, na Grande São Paulo, é o retrato do desgoverno Bolsonaro. Mostra o descaso do presidente para com a educação ao eleger as professoras e professores como inimigos, além de defender projetos de censura e repressão aos docentes.
As prometidas manifestações gigantescas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, não aconteceram. Muito menos gente do que o esperado pelo desgoverno saiu às ruas neste domingo (26) em apoio a um governo que em cinco meses não fez absolutamente nada para o enfrentamento à crise e criação de empregos.
A Universidade de Sussex, na Inglaterra, divulgou na quinta-feira (9) uma avaliação sobre o sistema educacional e a situação das professoras e professores em 35 países. No item respeito ao magistério, o Brasil ficou em último lugar com apenas um ponto de 100 possíveis. A pesquisa entrevistou mil adultos, além de 5.500 professoras e professores em cada um dos 35 países avaliados.
Contra todos os retrocessos do desgoverno de Jair Bolsonaro, os profissionais da educação vai parar o Brasil de ponta a ponta nesta quarta-feira (15). Antes mesmo de assumir a Presidência, os ataques às conquistas da classe trabalhadora e à educação dominavam os discursos de presidente eleito no ano passado.
A vida das professoras e dos professores brasileiros nunca foi fácil. A própria função docente já acarreta dificuldades nas questões do processo de ensino-aprendizagem. Mas as condições precárias nas escolas, os baixos salários, a falta de compreensão de boa parte dos prefeitos e governadores de que investir em educação significa investir na nação, dificultam ainda mais a vida do profissional da área.