A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Luiz Manfredini

Jornalista a escritor paranaense, autor, entre outros livros, dos romances "As moças de Minas", "Memória e Neblina" e "Retrato no entardecer de agosto".
“L’audace, toujours l’audace”

Despencando nas pesquisas (13%, segundo o Datafolha do último dia dez), cercada por um amplo e inusitado complexo partidário-midiático de oposição e pelo exasperado ódio de boa parte da classe média, refém de uma ala oportunista do PMDB.

Povo na rua, a chave

Há tempos não se ouvia falar tanto em movimento social pelas forças democráticas e progressistas que apoiam a legitimidade do mandato da presidente Dilma Rousseff e o projeto nacional que, a despeito de dificuldades conjunturais, ela incorpora. O movimento social foi chamado para decidir a vitória eleitoral de outubro e, em seguida, para fazer frente à avalanche da conspiração da direita. E vem sendo constantemente instado a garantir nas ruas as conquistas até hoje obtidas, a partir de 2003.

Levar a sério a trama da direita

As manifestações do último domingo, 15, reunindo centenas de milhares de pessoas em várias cidades do país, mas com maior impacto em São Paulo, não devem ser subestimadas.

À luta, Dilma!

Em 1991, o colapso da URSS produziu dramática repercussão em Cuba, que há 30 anos já sofria a perversidade do bloqueio dos EUA. O impacto foi tão grande que logo o PIB cubano acabou reduzido em mais de 35%. Por falta de combustível, boa parte dos transportes voltou à tração animal e o duro racionamento de alimentos obrigou o governo a distribuir pílulas de vitaminas e sais minerais para o povo subsistir. 

Socialismo utópico na selva paranaense

Por ora, nesse início de 2015, me dedico a trâmites para a publicação de um novo romance – “Retrato no entardecer de agosto” -, desta vez sobre o médico francês Jean Maurice Faivre, que aportou no Brasil em fins de 1826 e, entre 1847 e 1858, quando morreu, tentou criar na selva paranaense uma colônia influenciada pelo socialismo utópico do também francês Charles Fourier.

“Não confio na política dos EUA”

Há um forte ranço de cautela e desconfiança no processo de reaproximação entre Cuba e EUA, cujo passo inicial – o restabelecimento das relações diplomáticas – foi anunciado no último dia 17 de dezembro pelos presidentes Raul Castro e Barack Obama.

“Não confio na política dos EUA”

Há um forte ranço de cautela e desconfiança no processo de reaproximação entre Cuba e EUA, cujo passo inicial – o reestabelecimento das relações diplomáticas – foi anunciado no último dia 17 de dezembro pelos presidentes Raul Castro e Barack Obama.

Dynéas Fernandes de Aguiar

O título desse artigo dispensa adjetivos, pois o nome Dynéas Fernandes de Aguiar, apenas o nome, por si só, expressa a grandeza do homem que o usou por pouco mais de 81 anos, até a última quinta-feira (13).

Ah, esse Getúlio!

Recém conclui a leitura do primeiro dos três tomos da excelente biografia de Getúlio Vargas escrita pelo jornalista cearense Lira Neto (o mesmo dos premiados “O inimigo do rei: Uma biografia de José de Alencar” e “Padre Cícero – Poder, fé e guerra no sertão”). Suas mais de 500 páginas confirmam o que vai escrito na apresentação: “Combinando rigor e talento literário, o texto de Lira Neto conduz o leitor por uma trama que passa com desenvoltura do prosaico ao épico, do doméstico ao histórico.

Ho Chi Minh, sempre!

Em 10 de maio de 1969, nove dias antes de completar 79 anos, o líder vietnamita Ho Chi Minh redigiu em Hanói, com sua letra miúda, levemente inclinada para a direita (e tão intensa e nítida que suspeito tenha sido escrita com nanquim), um texto breve (não mais de duas páginas) que ficou conhecido como seu testamento. Começava assim:

Afinal, onde estão os guerrilheiros?

O deputado estadual amazonense Eron Bezerra, membro do Comitê Central do PCdoB e pela segunda vez secretário da produção Rural do Estado, contava 19 anos em 1972 quando decidiu buscar a guerrilha do Araguaia em Marabá, no Pará. Imaginava a cidade coalhada de guerrilheiros. Esta é uma das histórias, entre mais de uma centena delas, publicadas pelo livro “Vidas, veredas: paixão”, que produzi entre 2011 e 2012 para a Fundação Maurício Grabois.

A nossa dor e a dor dos outros

Insuportável assistir, na semana que passou (e talvez na semana que se inicia), o choroso noticiário de TV a respeito das bombas que explodiram na maratona de Boston no último dia 15, com mortos e feridos. O episódio foi, de fato, violento, lastimável, condenável sob todos os aspectos. Como afirmou o governo cubano, em sua reprovação ao episódio, deve ser rechaçado todo ato de terrorismo “em qualquer lugar, sob qualquer circunstância e quaisquer que sejam as motivações alegadas”.

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