Publicado 09/03/2010 23:53
O Nordeste foi pra São Paulo
levou a boneca de pano,
a colcha de retalhos
e um bocado de suor…
Brincou de "mal-me-quer",
separou tantas Marias de tantos Josés
na chuva da multidão…
O asfalto é mais forte que o coração,
o asfalto que sustenta o medo do sol,
o peso dos prédios,
o peso das pontes e a lonjura das almas
atravessando juntas as avenidas enormes,
onde o horizonte é o engarrafamento.
As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal Vermelho
Autor
Marta Eugênia
Professora de Língua Portuguesa, especialista em linguística na cidade de Arapiraca - AL. Escreve há algum tempo e tem alguns poemas espalhados pela cidade, como por exemplo no "Memorial da Mulher".
Contéudo Relacionado
publicado em
10/03/2010
Comunicadores formam rede de apoio à reforma agrária
Nesta quinta-feira (11/3), blogueiros, midialivristas e comunicadores dos mais diversos ramos participam de uma reunião convocada para montar uma “rede de comunicadores populares em apoio à reforma agrária e contra a criminalização dos movimentos sociais”. A reunião será às 19 horas, na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. João Pedro Stedile, membro da coordenação nacional do MST, e o jornalista Paulo Henrique Amorim farão as exposições de abertura.
publicado em
08/03/2010
Estádio das "greves do ABC" pode virar Museu do Trabalhador
O Estádio 1º de Maio, em São Bernardo do Campo (SP), pode sediar o Museu do Trabalho e do Trabalhador e se tornar patrimônio cultural nacional. O local, também conhecido como Estádio da Vila Euclides, foi tombado provisoriamente pelo Compahc (Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de São Bernardo do Campo) em 2002.
publicado em
08/03/2010
Frei Betto: radiografia da classe média num país injusto
A população brasileira é, hoje, de 190 milhões de pessoas, divididas em classes segundo o poder aquisitivo. Pertencem às classes A e B as de renda mensal superior a R$ 4.807 – os ricos do Brasil.
Por Frei Betto, no Correio da Cidadania
publicado em
08/03/2010
Hillary Clinton aprendeu: o Brasil não é mais quintal dos EUA
Madame Hillary Clinton veio ao Brasil para botar banca e visivelmente pressionar o governo brasileiro no sentido de mudar de posição em relação à questão nuclear do Irã. De quebra, madame ainda sugeriu que o Brasil comprasse os jatos da Boeing para a Força Aérea Brasileira. Na verdade, a secretária de Estado norte-americana nos dois casos verdadeiramente cumpriu missão do complexo industrial militar.
Por Mário Augusto Jakobskind, no Direto da Redação