Desde as políticas de aberturas econômicas empreendidas pela China, o país se ligou fortemente ao mercado internacional, se tornando parceiro comercial fundamental para a economia de diversos países.
Essa peculiaridade da experiência socialista chinesa torna a disputa posta contra os EUA mais delicada e de maior complexidade para os estadunidenses, uma vez que não é possível se travar uma guerra comercial com os chineses sem que sua própria economia também seja prejudicada.
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Elias Jabbour, professor associado da Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ e autor, com Alberto Gabriele, de “China: O Socialismo do Século XXI” (2021) e “Socialist Economic Development in the 21st Century: A Century after the Bolshevik Revolution” (Routledge, 2022). Vencedor do Special Book Award of China 2022.
A aliança militar e tecnológica entre os EUA, Reino Unido e Austrália (Aukus) abre uma nova frente na escalada estratégica do imperialismo contra a China, na região vital que a terminologia dominante, desde Trump, decidiu designar de Indo-Pacífico (em vez de Ásia-Pacífico) para acomodar a Índia.
Inebriados pela vitória de há 30 anos, a superpotência imperialista e seus vassalos da Otan, UE e Israel, lançaram-se numa orgia de guerras, ferozes ofensivas contra trabalhadores e povos e acumulação de obscenas riquezas.
O acordo trilateral de segurança e defesa que permite à Austrália aumentar sua capacidade militar adquirindo submarinos com propulsão nuclear é “altamente problemático” e “aumenta os riscos de proliferação nuclear” na região do Pacífico, alertou o Pacific Network on Globalization, um órgão de vigilância regional que promove o direito dos povos do Pacífico.