“Não há mais ambiente para a ilusão hegemonista. É unidade ou o risco do campo progressista não ir ao segundo turno. A esquerda não está morta, mas precisa, com urgência, calçar as sandálias da realidade”
No primeiro turno o eleitor vota. No segundo turno o eleitor veta
Huck avança sobre votos de perfil lulista com seu discurso social. Moro é o catalisador da classe média arrependida pelo voto em Bolsonaro.
Seria bom revisitar o conceito de hegemonia. Exigirá menos fígado e mais frieza.
O capitão vai aprendendo da pior forma possível que não existe poder ilimitado.
Temos uma tempestade perfeita.
“O movimento de Bolsonaro com o Centrão é uma reação preventiva. Depois de atirar em todos de forma indiscriminada, o capitão parece ter visto o brilho da lâmina se aproximando”
As últimas pesquisas indicam que o presidente mantém cerca de 30% do eleitorado com ele. O isolamento produzido por suas posições absurdas sobre a covid-19 não surtiram efeito no povo. Ele se agarrou à economia, um aliado sempre poderoso.
Bolsonaro não acabou e não está para cair. Não confunda realidade com panelaço de classe média com medo de morrer.
A “voltinha” do Capitão neste domingo por Brasília foi uma demonstração clara de que ele vai às últimas conseqüências com a sua estratégia.
Enquanto Jorge Mario Bergoglio celebra a vida, no maior país católico do globo, um falso pastor insiste em conduzir seu povo à morte.