O governo Bolsonaro vai na contramão da premissa dos investimentos, inclusive com o anunciado fim do auxílio emergencial a partir do próximo ano.
Ao completar 80 anos de idade neste 23 de outubro de 2020, o mais genial dos gênios da bola é lembrado como personagem que interpretou a essência do povo brasileiro.
Os prognósticos sombrios do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial para a chamada economia “ocidental”, enquanto a China apresenta números positivos, são elementos essenciais para a compreensão de uma época histórica. A crise global que se estende desde o seu epicentro de 2007-2208 se agravou muito com a pandemia do coronavírus, mas a sua base tem raízes mais profundas.
A combinação dos efeitos da crise econômica global, desde o seu pico mais agudo de 2007-2008, com os da pandemia de Covid-19, constitui uma das discussões mais inflamadas que o mundo terá de travar no futuro próximo. Os próprios organismos do clube dos países ricos estão se posicionando a respeito, reconhecendo o potencial destrutivo desses efeitos.
No momento em que o Brasil passa por ameaças à sua democracia pelo bolsonarismo, é importante lembrar que neste 24 de agosto de 2020 completam-se 66 anos do suicídio de Getúlio Vargas. Seu legado é um importante patrimônio da história do Brasil.
Deve estar claro para quase todos agora que a repentina e acentuada crise econômica que começou no final de março é algo mais do que uma grave recessão. Esse rótulo foi, talvez, justificável para a Grande Recessão de 2007-2009, quando o desemprego atingiu um pico de 10%. Não é agora.
Perseguido e ameaçado, várias vezes foi acusado de comunista, inclusive por alguns dos seus pares da Igreja Católica.
O crescimento da indústria do Brasil em junho, pelo segundo mês seguido, é um dado que chama a atenção. O noticiário econômico se apressou em dizer que o pior do impacto econômico da pandemia de Covid-19 teria ficado para trás, mas a história não é bem essa.
A questão nacional não pode ser uma bandeira que poucos seguram. Sua defesa não pode ser feita por um exército de poucos soldados.
Para o economista Nilson Araújo de Souza – doutor em economia pela Universidade Autônoma do México (Unam), pós-doutor pela Universidade de São Paulo (USP), professor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e professor aposentado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) –, golpe de 1964 impôs a ditadura também na economia. Uma das vítimas foi Celso Furtado, que completaria cem anos neste domingo (26).
Nesta entrevista, Luiz Gonzaga Belluzzo comenta a vida e a obra de Celso Furtado, que neste domingo (26) completaria cem anos.
O ministro da Economia contraria o debate internacional com a insistência na sua política de destruição do Estado nacional. Os sinais são de que o Brasil está mergulhando em uma crise econômica e social que potencializa a tragédia da pandemia de coronavírus em grandes proporções.