Os editoriais dos jornais e os economistas do ‘mercado’ fazem um movimento de marcha à ré na história
Um dos grandes problemas dos “especialistas” em China é que parte deles partem do princípio de que a China é uma economia capitalista tradicional
“Às ameaças americanas de protecionismo, os chineses responderam com a defesa do multilateralismo do livre-comércio. Os yankees gritam: há anos eles, os chineses, roubam os nossos empregos!”
Essa camada de homenzinhos, como os peixinhos mergulhados em seu egocentrismo, não consegue reconhecer o ambiente social em que vive. Por isso, exerce seus desejos, medos e anseios em aras de agressividade contra os demais.
Filósofos, sociólogos e psicanalistas já arriscaram a pele no desvendamento desse fenômeno psicossocial, o narcisismo dos ressentidos e fracassados
Na prestação de serviços de saúde por empresas privadas, a rentabilidade financeira inexoravelmente comanda as decisões.
A onda de privatizações obedece à lógica patrimonialista e rentista do moderno capital financeiro, em seu furor de aquisições de ativos existentes. Nada tem a ver com a qualidade dos serviços prestados, mesmo porque os exemplos são péssimos.
Alguém já disse que o pensamento dos mercados não trata das coisas dos homens, mas dos homens das coisas. A apropriação dos homens pelas coisas realiza o fenômeno da reificação, da coisificação.
A falta de compostura dos procuradores e juízes da Lava Jato e a conspiração do general Villas Bôas denunciam muito mais que um episódio de mau comportamento eventual que ultrapassa os limites da legalidade
Todas as fundações institucionais, produtivas e financeiras da China estarão concentradas na tarefa de construir a plena soberania tecnológica
As reformas pretendidas por Paulo Guedes, em especial a trabalhista, configuram uma inovação retrógrada.
Usam a regulação do mercado para preservar a concorrência e impedir as interferências nefastas da proteção social aos “ineficientes”