Banco Central aparece oito vezes no texto da Constituição. Nenhuma vez sequer se insinua a sua autonomia ou independência para além do poder do presidente da República.
Dizer que as “instituições funcionam” pode apenas ser uma ficção da realidade ou, quem sabe, o nosso pânico diante do perigo da realidade da ficção.
Quando o mal de banaliza, perde-se a capacidade de indignação
“Como diz Eráclio Zepeda, poeta mexicano, quando as águas da enchente cobrem a tudo e a todos, é porque já de há muito choveu na serra. Nós é que não nos damos conta”
A discussão do papel do STF é uma questão que envolve o conceito de Estado Democrático de Direito.
Como teria sido a conspiração para que Bolsonaro continue a sustentar que as eleições passadas foram fraudadas?
O que no Direito pode ser fácil, na política pode “complicar”. E aí se esquece que é o Direito que deve conter a política e não é a política que vale mais do que o Direito
“É incrível isso. Já não bastava dar à lei o sentido que queriam, assim como Humpty Dumpties, através do espelho — em “Alice no país…” —, agora investem contra fatos. E contra a matemática. Ousados”
O STF dia 14 terá de dizer o que é mais grave, a suspeição ou a incompetência. O que vem antes? É mais grave um juiz ser suspeito ou ele decidir mesmo sendo incompetente?
“O deputado claramente ameaça com o uso da violência contra o STF. Sistematicamente. Intermitentemente. Até mesmo na hora de sua prisão ele incita a violência”
“A questão é que não se trata de uma ‘tese alternativa’ no ‘meio jurídico’. Trata-se de uma ‘tese’ política. Simples assim. Há que ser direto. Cada coisa tem um nome.”
Moro foi três em um: juiz, procurador e delegado!