O fracasso no Afeganistão e em outras das «guerras sem fim» deixaram sequelas na aliança, potenciadas pelas frequentes derivas estratégicas dos Estados Unidos.
O que está a acontecer na Colômbia, no essencial, é o despertar da população, saturada de um prolongado cenário de fraude, crime e violência, de intoxicação neoliberal.
As forças armadas sionistas que participam em exercícios atlantistas são as mesmas que fazem jorrar o sangue de civis indefesos na Palestina, impedidos de escapar às suas bombas.
O partido da guerra que governa os Estados Unidos, apesar de bicéfalo, não poderia estar mais satisfeito com o reacender do conflito de Nagorno-Karabakh. E com ele, obviamente, a OTAN.
O não dos portugueses à grosseria do senhor embaixador dos Estados Unidos ficou abafado numa espécie de surdina. Será que fazer respeitar a dignidade nacional é uma atitude «nacionalista»?
Uma calamidade como a provocada pela monstruosa explosão é, sem dúvida, uma maneira de contribuir para a ingovernabilidade do pequeno e flagelado país dos cedros.