Com o auxílio emergencial, parte da população viu sua renda crescer acima do que era antes da pandemia e assumir a forma, inédita para muitos, de um fluxo constante e previsível. Aumentou a compra de bens com demanda represada, mas esse cenário não se sustenta
Em todo o país, Biden obteve apenas 4,5 milhões de votos a mais, menos de 2% do número de habilitados a votar e 3% dos que efetivamente votaram. O eleitorado se dividiu praticamente ao meio
Os principais impactos foram nos itens da alimentação no domicílio – arroz, carne, leite e óleo –, mas isso não tem relação com o distanciamento social e sim com os altos preços no mercado internacional, a desvalorização do real e o fim dos estoques reguladores.
Dezenas de milhões de novos empregos serão necessários para repor os empregos perdidos e para cobrir a enorme ociosidade que já existia antes da eclosão da pandemia. Mas o que faz o governo?
Absolutamente belicoso, negligente e incompetente, o Governo Federal conduzido por Bolsonaro aprofunda a incerteza e promove a angústia. Sem coordenar a construção de uma solução coletiva, força a população a arriscar a vida em busca de saídas individuais.
A terceira opção, organizar a retração da economia, depende de ações cujos recursos financeiros podem ser obtidos por meio da expansão da dívida pública ou da emissão monetária, sem risco de explosão inflacionária nem do endividamento.
O momento requer não o fomento da atividade, mas sim sua contração organizada, com a garantia de que todo trabalhador autônomo e todo empregado formal ou informal preserve seus rendimentos, ao menos parcialmente