Neste fim-de-semana haverá reunião do G20 na Itália, a que se seguirá a Conferência sobre o Clima, no Reino Unido. Destes dois encontros sairão inúmeras declarações, intenções e até aparentes decisões, contudo aquilo que será mais visível nestes dois momentos são as profundíssimas contradições e problemas que percorrem o sistema dominante – o capitalismo.
As conclusões do Conselho Europeu nos dias 10 e 11 de dezembro – e o conjunto de decisões que o antecederam e o vão suceder – confirmam uma estratégia de tirar partido da atual situação para tentar dirimir contradições e levar a cabo novos saltos de aprofundamento da União Europeia. A agenda não é nova.
As manifestações nos EUA intensificam-se após mais uma morte de um cidadão norte-americano negro, Rayshard Brooks, com dois tiros nas costas disparados pela polícia de Atlanta. A explosão de revolta e indignação à escala de massas na principal potência imperialista merece uma profunda análise. Pela sua dimensão e impacto na situação política interna dos EUA; pelas suas repercussões internacionais; e pelas instrumentalizações e manobras de que já está a ser alvo, dentro e fora dos EUA. Por Ângelo Alves.