Lula evolui no pós-operatório e não deve se licenciar da Presidência

O vice-presidente Geraldo Alckmin segue cumprindo a agenda do presidente. Ele recebeu, por exemplo, nesta terça-feira (10), no Palácio do Itamaraty, o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Novo boletim médico, divulgado nesta quarta-feira (11), diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “evoluiu bem no pós-operatório imediato, sem intercorrência”. A previsão é que ele não vai se licenciar da Presidência e continuará formalmente no cargo.

Os médicos descartaram a necessidade de um afastamento, mas o presidente deverá se manter em repouso até a próxima semana.

O vice-presidente Geraldo Alckmin segue cumprindo a agenda dele. O vice, por exemplo, recebeu nesta terça-feira (10), no Palácio do Itamaraty, o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico.

De acordo com o boletim, o presidente permanece internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sob cuidados intensivos para o tratamento de hemorragia intracraniana.

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“Evoluiu bem no pós-operatório imediato, sem intercorrências. Está lúcido, orientado, conversando e passou a noite bem. O presidente permanece ainda com dreno enquanto aguarda novos exames de rotina”, diz o documento.

Lula segue acompanhado pela equipe médica, sob os cuidados do médico Roberto Kalil Filho e da médica Ana Helena Germoglio.

Além de Alckmin cumprindo a agenda do presidente, o governo decidiu que os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda) assumam as negociações do o Congresso enquanto Lula se recupera.

O presidente segue despachando. Nesta terça-feira (10), ele sancionou a Lei nº 15.041, que altera a Lei Geral do Esporte para garantir maior autonomia a entidades esportivas, como o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que passam a ser subsistemas dentro do Sistema Nacional do Esporte (Sinesp).

Antes da cirurgia, o presidente se reuniu com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, para agilizar a liberação de emendas parlamentares. No mesmo dia, Lula assinou, em celebração ao Dia Internacional de Combate à Corrupção, o decreto que estabelece novas regras para empresas que participam de licitações com o governo federal.

Previsto na Lei nº 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações e Contratações Públicas), o decreto torna obrigatória a implementação de programas de integridade para contratos acima de R$ 239 milhões, os chamados contratos de grande vulto.