Lula é quem pode livrar o país da extrema direita, diz Boulos

Deputado promoveu plenária em que reuniu a militância para debater reorganização da esquerda e maior disputa de ideias nas periferias

Imagem: Reprodução Sabatina Uol/Folha

O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) discursou pela primeira vez publicamente depois das eleições municipais 2024. Ele reuniu a militância para o Encontro: Futuro é nosso! na quadra do Sindicato dos Bancários, no centro da capital paulista, na quinta-feira (7).

Com a presença de outros colegas de Câmara como os deputados Orlando Silva (PCdoB), Rui Falcão (PT) e a deputada Erika Hilton (PSOL), Boulos frisou que o presidente Lula é “quem pode nos livrar da extrema direita”.

A referência feita é um recado para qualquer avanço bolsonarista, seja pelo próprio ex-presidente, Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030, ou pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Para Boulos, para avançarem terão que passar por cima da esquerda, o que não está nos planos de ninguém que estava na sede do Sindicato.

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Assim, o encontro promovido visou uma união de forças para impedir o crescimento da extrema direita. Isto porque a cidade de São Paulo será utilizada como palanque do grupo, que contou com o apoio do governador que pode cobrar a conta. Além disso, segundo o deputado, a eleição de Trump nos Estados Unidos assanhou seus seguidores brasileiros.

Portanto, a chamada para a reorganização da esquerda praticamente colocou a reeleição de Lula como necessária para enfrentar este cenário que se configurou nas eleições municipais: “Reeleger Lula é o caminho para impor uma derrota à extrema direita”, afirmou.

Esta avaliação parte de uma leitura pedida por Boulos sobre o seu próprio desempenho e dos demais colegas do campo progressista no último pleito. A crítica e autocrítica cobra maior envolvimento na disputa de ideias, principalmente nas periferias.

 “Quem pode nos livrar da extrema direita, seja ela a extrema direita raiz e virulenta ou a extrema direita que come de garfo e faca mas é violenta igual, é o presidente Lula, e temos de estar de fileiras cerradas”, completou, ao contrastar Bolsonaro e Tarcísio.

Pelas redes sociais, Orlando Silva elogiou a iniciativa: “Fui abraçar nosso irmão Guilherme Boulos numa importante plenária que ele convocou para discutir o quadro político e as tarefas do próximo período aqui em São Paulo. Seguimos em combate! Avante!”

*Com informações Carta Capital e Uol